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Em palestra a empresários, Eliseu Padilha apresenta iniciativas do governo para economia
Ministro-chefe da Casa Civil almoçou com dirigentes e conselheiros da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib)
Publicado em
14/07/2016 17h00
Atualizado em
14/07/2016 20h37
Foto ACS / ABDIB
Fernando Diniz (ASC/Casa Civil)
O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, apresentou nesta quinta-feira (14), em São Paulo, as medidas adotadas pelo governo federal para reequilibrar as contas públicas e aumentar a confiança na economia. Em almoço com a Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), Padilha listou reformas prioritárias para o governo, destacou a melhora de índices de expectativa e apresentou oportunidades de investimento no Brasil.
Participaram da reunião o presidente-executivo da Abdib, Venilton Tadini, o vice-presidente executivo, Ralph Terra, e membros do conselho administrativo da associação.
Na palestra aos empresários, Padilha defendeu a aprovação das reformas previdenciária, tributária, trabalhista e política ainda este ano. A Previdência, de acordo com o ministro, tem déficit previsto de R$ 146 bilhões para 2016 e R$ 180 bilhões em 2017.
O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, apresentou nesta quinta-feira (14), em São Paulo, as medidas adotadas pelo governo federal para reequilibrar as contas públicas e aumentar a confiança na economia. Em almoço com a Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), Padilha listou reformas prioritárias para o governo, destacou a melhora de índices de expectativa e apresentou oportunidades de investimento no Brasil.
Participaram da reunião o presidente-executivo da Abdib, Venilton Tadini, o vice-presidente executivo, Ralph Terra, e membros do conselho administrativo da associação.
Na palestra aos empresários, Padilha defendeu a aprovação das reformas previdenciária, tributária, trabalhista e política ainda este ano. A Previdência, de acordo com o ministro, tem déficit previsto de R$ 146 bilhões para 2016 e R$ 180 bilhões em 2017.
"Não se pense que na Previdência tem remédio a curto prazo. O que vamos ter é falência a curto prazo, se não fizermos nada. Em 2024, perdemos o bônus demográfico: a população economicamente ativa vai ser menor do que as crianças e os idosos que recebem da Previdência. Temos que ter medidas agora e que terão efeitos a longo prazo, com prazo de transição, mas temos que pelo menos projetar 40 anos no que formos fazer”, disse o ministro em entrevista coletiva após a reunião.
No encontro, Padilha defendeu também uma reforma trabalhista com priorização de acordos coletivos e estimulação da criação de empregos. As reformas fiscal e política, além da melhoria do ambiente de negócios com a modernização de serviços públicos eletrônicos, foram outras iniciativas apresentadas pelo ministro durante o encontro.
Corte de gastos
No encontro, Padilha defendeu também uma reforma trabalhista com priorização de acordos coletivos e estimulação da criação de empregos. As reformas fiscal e política, além da melhoria do ambiente de negócios com a modernização de serviços públicos eletrônicos, foram outras iniciativas apresentadas pelo ministro durante o encontro.
Corte de gastos
Em sua exposição, o ministro da Casa Civil ressaltou a iniciativa do governo de congelar as despesas do Orçamento. Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) sugerida pelo Executivo prevê que as despesas não poderão superar as do ano anterior, somada a inflação.
Padilha também lembrou que o congelamento de despesa foi condição para a renegociação da dívida dos Estados, que não poderão aumentar seus gastos por dez anos.
Em relação aos projetos para melhorar a governabilidade, Padilha explicou o estatuto das empresas públicas e dos fundos de pensão, que terminam com indicações políticas e dão qualidade técnica a diretorias e conselhos.
Padilha também lembrou que o congelamento de despesa foi condição para a renegociação da dívida dos Estados, que não poderão aumentar seus gastos por dez anos.
Em relação aos projetos para melhorar a governabilidade, Padilha explicou o estatuto das empresas públicas e dos fundos de pensão, que terminam com indicações políticas e dão qualidade técnica a diretorias e conselhos.