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Em visita ao Rio Grande do Sul, ministro diz que país economizará R$ 140 bilhões no período com congelamento de despesa
Brasil pode reverter déficit em menos de três anos com crescimento maior, diz Padilha
Fernando Diniz (ACS/Casa Civil PR)
O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou nesta sexta-feira (8) que o déficit da economia pode ser revertido antes de 2019 e sem impostos, se a economia crescer mais que o esperado pelo governo. A estimativa foi feita durante visita ao governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, acompanhado dos ministros da Saúde, Ricardo Barros, e do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, que cumprem agenda no Estado.
“Em três anos, só no congelamento da despesa, vamos ter uma economia de R$ 140 bilhões. O Déficit do ano que vem é projetado em 139. Nós, em 2019, saímos do déficit fiscal da União. Três anos. Mas pode ser menos? Pode”, disse Padilha.
“Se a economia crescer mais do que estamos esperando, vamos resolver a questão do nosso déficit muito mais cedo e não vamos precisar criar nenhum imposto, nenhuma contribuição”, acrescentou.
Em pronunciamento no Palácio Piratini, Eliseu Padilha destacou o esforço do governo em melhorar a gestão e cortar gastos para que o Estado possa atuar em políticas públicas das pessoas menos privilegiadas.
“Vamos transferir tudo aquilo que for de disponibilidade orçamentária para as funções clássicas do Estado, onde estão principalmente os programas que atendem a população, na área da saúde, na área da educação, na área da habitação”, disse.
“Estamos fazendo a maior reforma fiscal que eu não conheço no mundo ocidental. Porque conseguimos congelar os gastos da União por 10 anos e na renegociação com os Estados foi proposto e os Estados acharam que era bom também cristalizaram congelar as despesas sem nenhum crescimento por 10 anos.”
Durante o encontro, o ministro elogiou a decisão do governador Sartori de repassar duas terras de propriedade do Estado ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
“Num gesto de desprendimento e muita responsabilidade com as contas do Estado do RS, decidiu entregar ao nosso Incra duas áreas de terra que serão submetidas à valorização conforme valores de Mercado e esse valor será abatido da dívida do Estado do RS. Sartori está fazendo o trabalho dele”, disse.