Mobilização contra o mosquito Aedes aegypti chega a 2,8 milhões de residências no sábado; governo manterá ações permanentes em todo o país a partir de hoje

Em coletiva de imprensa concedida nesta segunda-feira (15), o ministro chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, enfatizou que a mobilização contra o mosquito Aedes aegypti deve ser permanente, contínua e ininterrupta.

“A tarefa é perene, de longo prazo. Não é para uma semana nem para um mês. Temos que adotar como um hábito, dedicar 15 ou 20 minutos por semana, durante a faxina, para eliminar os criadouros. É preciso o engajamento de toda a sociedade para vencermos esta batalha”, afirmou o ministro.

Durante o sábado (13), quando foi realizado o Dia Nacional de Mobilização contra o Aedes aegypti, ministros do governo federal, as Forças Armadas, representantes de agências reguladoras, dirigentes de empresas públicas, governadores, prefeitos e demais agentes públicos estiveram em 428 municípios, onde visitaram 2.865.000 residências.

De acordo com o ministro da Saúde, Marcelo Castro, foi um momento em que todos se uniram diante de um inimigo comum. “Foi uma ação de Estado, em que participaram governo federal, os governo estaduais, os governos municipais, todos unidos independentemente de coloração partidária, de ser governo ou oposição, de ser de esquerda ou direita, todos juntos com a compreensão de que o mosquito não é federal, não é municipal, não é estadual e precisa ser combatido por todos”.

O ministro da Defesa, Aldo Rebelo, afirmou que o governo “alcançou plenamente os objetivos” com a mobilização neste sábado. “Integramos as ações das Forças Armadas com todas as ações do Ministério da Saúde, das secretarias estaduais e municipais de saúde”, disse.

Ele ressaltou que a mobilização prossegue nesta semana, a partir de hoje, com 55 mil homens das Forças Armadas. “São homens e mulheres já treinados para a aplicação de produtos de combate às larvas ou aos mosquitos e apoio aos agentes de saúde já encarregados dessa tarefa”, complementou.