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Ministro da Casa Civil apresentou balanço dos Jogos Olímpicos em entrevista coletiva no Rio de Janeiro
Rio 2016 transformou legado dos Jogos Olímpicos, diz Padilha
Foto: JM Coelho
O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse nesta terça-feira (23) que a Rio 2016 mudou o legado dos Jogos Olímpicos pela hospitalidade do povo brasileiro. Ao lado do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, o ministro fez um balanço do evento, que recebeu aprovação dos participantes e turistas.
“Ouvi de dirigentes que, a partir de hoje, os Jogos Olímpicos no mundo serão diferentes. Não se terá tanta necessidade de afirmação de poder econômico ou de ostentar tecnologia de última geração se não mostrarmos junto a alma do povo onde os jogos estão sendo organizados. E nesse caso a alma do povo brasileiro apareceu por inteiro”, disse Padilha, em entrevista coletiva no Rio Media Center.
O balanço apresentado nesta terça mostra que o Rio de Janeiro recebeu 1,17 milhão de turistas durante os Jogos Olímpicos, sendo 410 mil estrangeiros. O gasto médio dos visitantes de outros países foi de R$ 424,62 por dia. A taxa de ocupação dos hotéis ficou em 94%.
De acordo com o levantamento feito pelo Ministério do Turismo, 98,6% dos turistas internacionais elogiaram a hospitalidade dos brasileiros e 87,7% declararam vontade de retornar ao Brasil. “Este é um evento de todo o Brasil. Todos os brasileiros fizeram um pouquinho de sacrifício para que o Brasil pudesse mudar sua imagem diante do mundo. Mais de 5 bilhões de pessoas acompanharam esse verdadeiro espetáculo”, disse Padilha.
Legado para outras cidades
Durante a entrevista coletiva, o ministro Eliseu Padilha também destacou a importância do legado das Olimpíadas para outras cidades brasileiras. A arquitetura móvel do Parque Olímpico possibilitará o deslocamento de instalações para a realização de eventos em outras localidades.
“Essa ideia da arquitetura móvel não só vai justificar o investimento, mas vai otimizar esse investimento, porque alguns desses equipamentos poderão ser transladados para centros urbanos”, afirmou o ministro.