Notícias
Transmissão de cargo
Wagner transmite cargo de ministro da Defesa a Aldo Rebelo
“Deixo o cargo como um bom soldado para cumprir uma importante missão", declarou o ministro Jaques Wagner ao transmitir, na manhã desta quinta-feira (08), a Aldo Rebelo, o cargo de ministro da Defesa. A solenidade foi realizada no Clube Naval, em Brasília (DF).
“Trata-se de uma missão também muito importante, no delicado momento em que nosso país precisa superar vários desafios para retomar o crescimento econômico e para que condições de governabilidade se reestabeleçam por meio da articulação política”, enfatizou.
Assim como fez ontem, ao assumir a Casa Civil, Wagner salientou a importância do diálogo na condução de seu trabalho. “Não será uma missão fácil, mas sempre acreditei no poder do diálogo e creio que é este o único caminho que podemos seguir”.
Ao fazer um resgate das principais realizações de sua gestão à frente da pasta, Wagner lembrou a 10ª edição da maior feira de tecnologia de defesa da América Latina, a LAAD, sediada no Rio de Janeiro (RJ). “O evento ofereceu uma excelente visão do grande crescimento pelo qual passou a indústria de defesa brasileira ao longo dos últimos anos, incentivada tanto por importantes políticas públicas quanto pelo empreendedorismo das empresas que compõem nossa Base Industrial de Defesa.”
Outra iniciativa mencionada pelo ministro foi o Programa FX-2, da FAB, e o bem-sucedido esforço para a conclusão das negociações que permitiram a assinatura do contrato de financiamento dos Gripen em agosto.
Em sua fala, o ministro também destacou a importância da atuação dos militares no país. “É de conhecimento de todos que os militares são, muitas vezes, a única presença institucional nos cantos mais remotos de nosso país. E posso dizer, com a legitimidade de quem viu com os próprios olhos, o quão emocionante é o trabalho das Forças nesses rincões”.
O ministro também falou do trabalho dos profissionais civis que integram o quadro do Ministério da Defesa, como importante contribuição para o amadurecimento da democracia. “Em todas as grandes democracias do mundo, a política de defesa é pensada e executada por civis e militares, de maneira conjunta”. Wagner afirmou ter convicção de que o relacionamento civil-militar na Defesa trará, progressivamente, contribuições cada vez melhores para o Brasil.
Fonte: Casa Civil