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“Reunião demonstrou unidade”, afirmou Wagner após reunião ministerial
O ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, concedeu coletiva à imprensa após a reunião ministerial realizada nesta quinta-feira (08). Na avaliação do ministro, ficou demonstrada unidade entre os partidos que integram a base aliada do governo. “Praticamente todos os partidos com ministros no governo falaram em busca com suas bancadas de apoio no Congresso no sentido da aprovação das medidas que estão em curso, "pois temos uma agenda muito pesada até o final do ano, com a discussão sobre a DRU, a CPMF e outras iniciativas no campo da economia e das finanças”.
Na ocasião, os ministros da Advocacia-Geral da União (AGU), Luis Inácio Adams, e do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), Nelson Barbosa, falaram sobre a apreciação das contas do governo de 2014 pelo Tribunal de Contas da União (TCU), ocorrida na última quarta-feira (07). “Eles esclareceram os pontos de vista da defesa para homogeneizar as informações e, evidentemente, informar a todos sobre o trabalho agora a ser feito na Comissão Mista de Orçamento e, posteriormente, no Congresso Nacional", informou Wagner”.
Questionado sobre como a presidenta Dilma Rousseff teria recebido o parecer prévio emitido pelo TCU, Wagner destacou os próximos passos a serem adotados pelo governo. "A presidenta encarou com respeito a decisão do TCU e entende que essa é uma página que está virada e vamos fazer a batalha no julgamento que será feito no Congresso Nacional", frisou. " Ela é uma guerreira e funciona bem nestes momentos de dificuldades", acrescentou.
Sobre a reforma ministerial anunciada na última sexta-feira (02), e concluída essa semana com a posse e transmissões de cargos dos ministros, Wagner destacou a importância do cumprimento do que já foi pactuado junto às bancadas. “A reforma está consolidada e a complementação da reforma será a desobstrução dos acordos que foram feitos em cada ministério”.
Ao ser perguntado sobre se a reforma ministerial estaria de fato concluída, o ministro Wagner disse que sim. “A reforma ministerial está feita e ela foi discutida pela presidenta com os partidos e bancadas. O que acho é que, a partir de agora, o comportamento das bancadas será monitorado com olho mais preciso pelo ministro Ricardo Berzoini, a quem cabe esse monitoramento das votações”, concluiu o ministro Wagner.
Fonte: Casa Civil