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Conquista
Wagner participou hoje, das comemorações do Dia Nacional da Consciência Negra, no Palácio do Planalto.
Foto: Eduardo Aiache/ Casa Civil PR
A data simbólica do dia 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra, foi comemorada hoje, no palácio do Planalto, homenageando mais de 54% da população brasileira, com uma saudação especial da presidenta Dilma Rousseff às mulheres negras e a importância da Marcha realizada ontem, em Brasília. A cerimônia contou com a presença da subsecretária-geral das Nações Unidas e diretora executiva da ONU Mulheres, a Phumzile Mlambo-Ngcuka.
Foram assinados onze decretos de desapropriação de terras que serão cedidas a comunidades quilombolas. A presidenta também entregou títulos definitivos de posse a representantes quilombolas beneficiando 2.457 famílias.
O Ministro Chefe da Casa Civil, Jaques Wagner destacou que a data é motivo de alegria pela importância do Brasil viver em paz sendo o país da miscigenação racial e da união de diferentes credos, culturas, e etnias, com características africanas que expressam a diversidade do povo.
Em seu discurso, a presidenta Dilma Rousseff disse que “enfrentar a exclusão racial, que historicamente marcou nosso país, deve ser combinada com enfrentar os preconceitos, o racismo e todas as políticas escondidas, que transformam a exclusão racial em exclusão social e vice-versa”. Ela citou como avanços as leis Maria da Penha e a do Feminicídio, que revelam a necessidade de escolhas políticas para defender a igualdade racial como um valor maior da sociedade brasileira.
A presidenta chamou atenção para a campanha Novembro pela Igualdade Racial, que iniciamos essa semana e que deve colorir a nossa Brasília, o nosso país, de laranja. “Queremos respeito às diferenças e à diversidade e queremos, junto, igualdade de oportunidades”.
Dilma condenou a xenofobia, o racismo, e o preconceito, destacando que no Brasil existe a proverbial tolerância no convívio de diferentes origens, pluralidade de culturas, raças e religiões, que permitiu ao povo brasileiro “ser tolerante, ser anti-racista e ser capaz de defender os interesses das populações que mais precisam - porque são aquelas que foram as excluídas e as segregadas ao longo da nossa história -, é, hoje, uma marca, eu tenho certeza, dessa comemoração da Consciência Negra, que inicia esta semana, mas que marca os 365 dias do ano para todos aqueles que militam no movimento negro”, concluiu.