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Governo planejar conceder mais nove aeroportos até 2018
O ministro Eliseu Padilha, da Secretaria de Aviação Civil, afirmou que, até 2018, o governo pretende chegar ao total de 15 aeroportos concedidos à iniciativa privada, incluindo nessa conta os seis empreendimentos já leiloados nos últimos três anos.
Os aeroportos de Guarulhos (SP), Galeão (RJ) e outros quatro empreendimentos foram repassados para gestão privada entre 2012 e 2014. A expectativa é que a nova rodada de licitação, contemplando os aeródromos de Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC) e Salvador (BA), seja oficializada nas próximas semanas.
“Temos um lote de nove aeroportos que, à primeira vista, podem ser passíveis de concessão. Começamos os estudos do primeiro lote agora, com Porto Alegre, Salvador e Florianópolis. Daqui a seis meses vamos iniciar os estudos de um quarto lote. E até 2018, deveremos ter concedido todos os aeroportos previstos, em número de 15”, revelou Padilha.
Segundo o ministro, o governo tem feito em todas as concessões um estudo de viabilidade preliminar, para detectar e sanar eventuais problemas. “Tenho recebido em meu gabinete muitos interessado nas concessões. É um grande negócio. E onde não for viável a concessão, os aeroportos serão operados pela Infraero”, afirmou.
Eliseu Padilha afirmou que os aeroportos de Manaus (AM), Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ), “jamais serão concedidos”, uma vez que o trio garante fôlego financeiro para o funcionamento da Infraero. “No caso de Manaus, a Amazônia Legal é o principal foco da aviação regional. E o aeroporto de Manaus dará assistência, se for o caso, para os aeroportos regionais”, explicou.
Aviação Regional
O ministro declarou que o Programa de Aviação Regional está na fase das licenças ambientais, com 55 aeroportos nessa condição. “Deveremos ter as primeiras licitações do programa, quem sabe, ainda neste primeiro semestre. E estamos resolvendo, ainda, se aqueles que ganharam as primeiras licitações poderão participar das novas rodadas. Analisamos algumas variáveis, como estabelecer um raio de distância, para que não se tenha uma operação conjunta”, explicou o ministro.