Notícias
Governo se reúne com lideranças dos caminhoneiros
Publicado em
02/07/2013 20h20
Atualizado em
30/10/2014 16h23
Brasília, 02/07/2013 - Os ministros Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e César Borges (Transportes) se reuniram nesta terça-feira com lideranças dos caminhoneiros de todo o País para discutir medidas para área. Entre as ações apresentadas pelo governo está a criação de uma câmara para debater problemas relacionados ao transporte de cargas. Segundo Borges, a idéia é prever as dificuldades e tratá-las de forma tempestiva. “Essa câmara será um canal permanente de diálogo com o setor, antecipando os problemas que possam vir a existir na relação dos caminhoneiros com o seu trabalho e com o próprio governo”, disse após reunião com a ministra-chefe da Casa Civil.
A instância será comandada pela Secretaria Executiva do Ministério dos Transportes e vai reunir, ainda, entidades representativas do segmento. Os ministros discutiram como atender às reivindicações de caminhoneiros que desde ontem paralisaram estradas de nove Estados. Eles pedem a isenção do pagamento de pedágio em todas as rodovias do país; subsidio do preço de óleo diesel; criação de uma secretaria de transporte rodoviário de cargas; e votação e sanção imediata do projeto de lei que aprimora a Lei 12.619/2012, conhecida como a Lei dos Caminhoneiros.
Borges lembrou que o óleo diesel já é subsidiado e que suspender o pagamento do pedágio contraria os contratos já existentes. “Nós queremos é que aqueles poucos que estão insistindo nesse movimento possam refletir e ver que o momento é de diálogo, de procurar saídas e não de enfrentamento que é extremamente prejudicial ao Brasil”, disse.
O ministro destacou ainda que a Lei dos Caminhoneiros está sendo aprimorada no âmbito da Casa Civil e que o instrumento trará melhorias para toda operação dos caminhoneiros no País. “Nós estamos imbuídos para o que Brasil tenha tranqüilidade, para que as suas cargas cheguem a seus destinos e para que a economia brasileira flua sem prejuízo para nossa população”. As lideranças presentes na reunião também destacaram que são contrárias à greve e pediram apoio do governo para garantir o direito dos profissionais que desejam manter as atividades. “Nós queremos que nosso caminhoneiro tenha o direito de ir e vir”, disse o presidente da Seção 3 dos Autônomos e Transportadores de Passageiros da Confederação Nacional dos Transportes, José da Fonseca Lopes.