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Governo anuncia planos setoriais de mitigação das mudanças climáticas
Publicado em
05/06/2013 14h06
Atualizado em
30/10/2014 16h23
A presidenta Dilma Rousseff apresentou, nesta quarta-feira (5), data em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente, Planos Setoriais de mitigação das mudanças no clima. O anúncio foi durante a reunião do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, no Palácio do Planalto, que contou com as presenças das ministras Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Izabella Teixeira (Meio Ambiente), entre outras autoridades.
Para a presidenta, o sucesso dos planos dos setores da indústria, mineração, transportes/mobilidade urbana e saúde se dará com um esforço de diálogo com os Estados e municípios, criando uma dimensão de política nacional para o meio ambiente. Ela ainda ressaltou a importância de se ir além, envolvendo os municípios no debate.
Dilma afirmou ainda que o Brasil vai demonstrar que é capaz de liderar um processo essencial, o da economia de baixo carbono. A presidenta comemorou avanços importantes, como o nível de desmatamento registrado em 2012, o menor em 24 anos. “Nós mostramos que é possível crescer e preservar, crescer e distribuir renda”, destacou.
Os dados consolidados do desmatamento em 2012 (Prodes) foram detalhados pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, na abertura da reunião. No ano passado, foram 4.571 km² de áreas desmatadas, ficando abaixo do esperado para o período. O número representa uma redução de 84% do registrado em 2004, ano do primeiro Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAM).
“Os resultados dão uma clara perspectiva de porque somos considerados uma referência mundial. Não porque sejamos, absolutamente e claramente, um país que preserva o meio ambiente apenas. Mas porque, além de preservar o meio ambiente, nós enfrentamos algumas questões que sempre foram colocadas como excludentes. Em muitos lugares do mundo, crescer é considerado algo que é contrário a fazê-lo de forma sustentável e ambientalmente correta. Incluir, só se pode fazer, em alguns países, destruindo as condições que a natureza ofereceu para o crescimento do planeta” destacou.
Fonte: Blog do Planalto