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Casa Civil apresenta Programa de Investimento em Logística para diplomatas
Publicado em
18/02/2013 15h13
Atualizado em
30/10/2014 16h23
A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, destacou nesta segunda-feira (18), no Palácio do Itamaraty, que a prioridade do governo brasileiro é o investimento em infraestrutura física. “O Brasil adotou uma nova e ambiciosa estratégia de retomada do investimento em logística e da execução de grandes obras”, disse para o corpo diplomático.
A proposta do encontro, que contou com a participação do presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, foi detalhar o Programa de Investimento em Logística (PIL). Concebida sob a base de uma parceria estratégica com o setor privado, a iniciativa complementa o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O objetivo é renovar e integrar a malha brasileira de transportes, conjugando ferrovias, rodovias, portos e aeroportos, num investimento da ordem de R$ 200 bilhões.
“É muito bem-vinda a participação da iniciativa privada tanto brasileira como internacional”, disse Gleisi Hoffmann. Ainda segundo ela, também estão previstos investimentos para as novas rodadas de petróleo e gás e para o sistema elétrico.
A ministra reforçou ainda que o Brasil dispõe com um marco regulatório sólido e transparente na área de concessões e de parcerias público-privadas (PPPs). “São numerosas e importantes as oportunidades de grandes negócios para que o país possa a continuar a crescer de forma contínua. O governo brasileiro está aberto para trabalhar conjuntamente. A parceira em que acreditamos é aquela que traz benefícios para todos os lados”.
Para se ter uma ideia, os novos lotes de concessão de rodovias somarão mais de sete mil quilômetros de extensão e do de ferrovias outros 10 mil km. “Novas fronteiras produtivas estão sendo estabelecidas em diferentes regiões do Brasil. A convivência entre portos e terminais de uso privado é absolutamente necessária para fazer frente aos desafios de expansão da nossa produtividade e tenho certeza de que nosso Congresso Nacional estará sensível para este assunto aprovando o novo marco regulatório para os portos através da Medida Provisória 595/2012”, concluiu.