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Ministra fala às prefeitas e vices sobre a mulher na política
Publicado em
28/01/2013 20h27
Atualizado em
30/10/2014 16h23
A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, participou na tarde desta segunda-feira (28) do Encontro Nacional com prefeitas e vice-prefeitas, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. Ao lado das ministras Eleonora Menicucci (Secretaria de Políticas para as Mulheres), Ideli Salvati (Relações Institucionais), Tereza Campello (Desenvolvimento Social e Combate à Fome), Izabella Teixeira (Meio Ambiente) e Luiza Bairros (Políticas de Promoção da Igualdade Racial), Gleisi destacou a trajetória feminina na política e os percalços para essa conquista.
O comando de prefeituras por mulheres e o desafio de políticas públicas com enfoque em equidade de gênero terão destaque no Encontro Nacional com Novos Prefeitos e Prefeitas, que teve início nesta segunda-feira (28) e ocorre até o próximo dia 30. A ideia de incluir uma programação voltada às mulheres foi da ministra Eleonora, com foco na implementação do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres 2012-2015.
Para a ministra Gleisi, que ressaltou a importância da iniciativa de reunir prefeitas e vice-prefeitas, a participação feminina no cenário político brasileiro mostra uma evolução importantíssima da mulher neste contexto, desde sua primeira grande conquista: o voto. Segundo a chefe da Casa Civil, apesar de as mulheres serem metade do eleitorado, ainda conquistam um reduzido espaço nos cargos eletivos ou mesmo de direção. “Por muito tempo fomos tidas como incapazes e só conquistamos o direito ao voto, sendo aceitas no mundo da política, na década de 1930. Não se acaba com um processo de discriminação de uma hora para outra. É preciso vontade e determinação. E a participação de vocês aqui, hoje, mostra que estamos trabalhando bem”.
Na opinião da ministra, outro fator importante é a ocupação de cargos de destaque decorrentes do processo político, o que estimula outras mulheres. “Esse é um grande estímulo para outras mulheres. Mostrando que temos capacidade de atuar nesse mundo, ainda dominado pelos homens, como em outras frentes, como iniciativa privada”.