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Plano Nacional de Desastres Naturais terá recursos de R$ 18,8 bilhões até 2014
A presidenta da República, Dilma Rousseff, ao lado da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, lançou, nesta quarta-feira (08), em Brasília –DF, o Plano Nacional de Gestão de Risco e Resposta a Desastres Naturais. Com ações divididas em quatro eixos temáticos – prevenção, mapeamento, monitoramento e alerta e resposta a desastres – o plano prevê a identificação de áreas de alto risco de deslizamento, enxurradas e inundações em 821 municípios prioritários.
A presidenta frisou que umas das metas do programa é fazer com os estados, regiões e os municípios tenham menos impacto, e assim assegurar que as pessoas não percam suas casas. “Nós queremos garantir que haja um processo pelo qual a gente evite as consequências danosas, tanto da seca quanto dos desastres naturais decorrentes de muita chuva”, afirmou. “Vamos dar um passo à frente no sentido de evitar todas as fatalidades que possamos, com todo o nosso esforço e com toda nossa determinação”, declarou.
A ministra Gleisi Hoffmann destacou o empenho e esforço de cada órgão envolvido para elaboração do Plano de Desastres Naturais. Segundo ela, foi a partir da articulação de governo e, principalmente, do trabalho de todos que nasceu o plano. “[Ele] não é apenas uma relação de ações, é uma articulação cuidadosa de responsabilidades que têm por objetivo salvar vidas e garantir segurança às pessoas. Para isso, são grandes os investimentos em obras, equipamentos, e recursos humanos”, disse. “Com esforço e determinação acredito que estamos nos preparando melhor para enfrentar essas situações tão dramáticas nas nossas comunidades. É um processo. Estamos dando passos importantes”, concluiu.
O Plano
O plano prevê recursos para a expansão da rede de observação com a aquisição de nove radares, 4100 pluviômetros, 286 estações hidrológicas, 100 estações agrometeorológicas, 286 conjuntos geotécnicos e 500 sensores de umidade de solo. Serão também implementadas salas de situação em todos os estados para monitoramento hidrológico pela Agência Nacional de Águas (ANA). Também serão executadas obras de prevenção de inundações e deslizamentos, como drenagem e contenção de encostas e cheias em 154 municípios de 15 regiões metropolitanas e bacias hidrográficas prioritárias.
As ações coordenadas de planejamento e resposta a desastres naturais contam a partir de agora com mil profissionais da Força Nacional do SUS, além de estoque de medicamentos e materiais de primeiros socorros e seis módulos de hospital de campanha com capacidade para atender até três desastres simultâneos. A Força Nacional de Segurança terá uma equipe de 130 bombeiros para atuar no socorro de vítimas. O país passa a contar ainda com a Força Nacional de Emergência, composta por geólogos, hidrólogos, engenheiros, agentes de Defesa Civil e assistentes sociais.
Com informações do Blog do Planalto