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InfoCAPES: Edição 22 - Agosto/2020
Conselho Regional de Nutrição é o novo parceiro da CAPES
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) firmou mais uma parceria inédita para formação de recursos humanos. Desta vez, foi com o Conselho Regional de Nutricionistas -4ª região (CRN-4). Com investimento de R$ 400 mil, ao longo de quatro anos, o acordo de cooperação financiará projetos de pesquisa vinculados aos programas de mestrado profissional em Nutrição nos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo.
O acordo estabelece que os recursos de custeio serão provenientes do CRN-4 e não prevê o pagamento de bolsas da CAPES aos alunos que ingressarem nestes mestrados profissionais. O objetivo é fortalecer a capacidade de pesquisa científica e tecnológica voltada às atividades do Conselho Regional dos estados fluminense e capixaba.
Para Benedito Aguiar, presidente da Coordenação, a parceria irá “contribuir para a qualificação de profissionais que avaliarão o exercício profissional quanto aos seus aspectos ético-disciplinares”. Ele destacou ainda a importância da cooperação no “desenvolvimento e fortalecimento dos programas de pós-graduação em Nutrição”. O documento prevê a criação de um plano de trabalho para selecionar e acompanhar os projetos e o investimento será destinado à formação de 20 profissionais de nutrição.
“Com esse programa pretendemos solucionar problemas e dificuldades apontados por nossa fiscalização ou outros setores, mediante produtos desenvolvidos por nutricionistas, avaliados com o rigor de uma banca de mestrado, além de contribuir para a educação continuada dos nossos profissionais”, afirma Manuela Dolinsky, presidente do CRN-4.
Números
320 enfermeiros serão formados em duas edições do acordo CAPES/Cofen.
25 projetos foram aprovados para a segunda fase da cooperação.
R$ 4,8 milhões serão investidos.
Cooperação vai formar mais 180 mestres enfermeiros
Acordo entre a CAPES e o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) vai formar 180 mestres enfermeiros profissionais, com investimento de R$4,8 milhões. Além da capacitação de recursos humanos altamente qualificados, o apoio incentiva o desenvolvimento de pesquisas científicas e tecnológicas com foco na Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) e na Gestão em Enfermagem.
Esta é a segunda ação da parceria, que já formou 140 mestres, entre 2017 e 2019. Financiada pelo Cofen e apoiada pela CAPES na parte de conhecimento e estrutura, a iniciativa contribui para o fortalecimento e a ampliação de cursos vinculados a programas de pós-graduação (PPG) profissionais stricto sensu no País, que tratem de assuntos relativos à área de Enfermagem
Dessa vez foram aprovadas 25 propostas e os projetos terão vigência de dois anos, prorrogáveis por mais 12 meses. Karla Rolim, coordenadora do programa na Universidade de Fortaleza (Unifor), comemorou a oportunidade de possibilitar “a formação e qualificação de enfermeiros assistenciais por meio do desenvolvimento de projetos inovadores que qualifiquem a enfermagem cearense e nordestina”. Por já ter participado da primeira edição, Rolim disse seguir “com o propósito de impactar positivamente a sociedade, por meio da proposição e solução para problemas reais”.
O atual edital prevê o financiamento em duas modalidades. Os cursos de mestrado profissional recomendados pela CAPES com conceito A terão investimento de R$3 milhões, com valor máximo de R$250 mil por projeto. Os que forem oferecidos via cooperação institucional por PPG com nota de avaliação de no mínimo 4, terão investimento de R$1,8 milhão e valor máximo de R$300 mil por projeto. Nesse último caso, as aulas serão ministradas numa instituição receptora que garantirá a infraestrutura e o apoio administrativo.
Com o apoio da CAPES, Gisele Miranda cursou o mestrado em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e, conforme explicou, a experiência transformou a sua “forma de trabalhar, pois além do crescimento intelectual adquirido, tenho a necessidade de aprender cada vez mais e estar sempre em contato com a pesquisa e a troca de saberes com outros enfermeiros”.
O compromisso propõe, ainda, qualificar profissionais para atuação no mercado de trabalho, fora dos centros já consolidados de ensino e pesquisa, atendendo demandas sociais, profissionais, técnicas e tecnológicas das instituições públicas ou privadas, para expandir a produtividade e competitividade das organizações brasileiras. Além disso, vai possibilitar a cooperação entre instituições acadêmicas e não acadêmicas na área de estudos em Enfermagem e aumentar e fortalecer a produção do conhecimento técnico em questões relacionadas à área.
Defesa Nacional recebe incentivo para pesquisa
Para fortalecer as parcerias existentes, desenvolver novas iniciativas conjuntas e promover o conhecimento em áreas estratégicas da defesa e segurança nacional, a CAPES e o Ministério da Defesa celebraram em abril deste ano um acordo de cooperação técnico-científica.
A estreia vem com o Prêmio Tiradentes , direcionado a mestres e doutores brasileiros, que premia teses e dissertações relacionadas à defesa nacional, defendidas entre janeiro de 2018 e dezembro de 2019. Esta é a primeira edição do concurso do Ministério com a participação da CAPES.
Para Manoel Luiz Narvaz Pafiadache, secretário de Pessoal, Ensino e Saúde e Desporto do Ministério da Defesa, com o apoio da CAPES, o concurso se destaca: “Os vencedores terão acesso não só à tradicional premiação em dinheiro, mas também a meios para a participação em congressos acadêmicos-científicos, estimulando ainda mais a busca por conhecimento na área de defesa. Os pesquisadores que se inscreveram contarão com o apoio da principal agência de fomento do País na divulgação de seus trabalhos”.
Ao todo, 244 trabalhos de todas as regiões do País foram inscritos, sendo 112 de mestrado e 132 de doutorado. Sudeste e Sul foram os que tiveram mais propostas inscritas: 150 e 53, respectivamente, seguidas por Centro-Oeste, com 19, Nordeste, 16, e Norte, 6. As inscrições se encerraram em 7 de agosto.
Para Benedito Aguiar, presidente da CAPES, o concurso estimula a ampla divulgação dos resultados da cooperação entre os dois órgãos: “a CAPES e o Ministério da Defesa já são parceiros nos programas Pró-Defesa e Procad-Defesa , que têm gerado resultados importantes tanto para a defesa nacional quanto para a pesquisa científica nesta área que é tão relevante para o País”.
A próxima etapa consta da análise documental das candidaturas. Serão considerados os estudos relacionados aos objetivos da Política Nacional de Defesa, às ações da Estratégia Nacional de Defesa ou, ainda, ao Livro Branco de Defesa Nacional, que trata dos projetos estratégicos das forças armadas. As inscrições que não estiverem de acordo com as exigências previstas no edital serão desclassificadas. A publicação do resultado no Diário Oficial da União (DOU) está prevista para novembro.
Os autores dos três trabalhos de mestrado receberão R$7 mil, R$5 mil e R$3 mil, respectivamente. Já os vencedores das teses de doutorado receberão R$9 mil, R$7 mil e R$5 mil. Todos terão ainda R$3 mil para a participação em evento acadêmico-científico nacional. Trabalhos que ficarem em quarto lugar poderão receber menções honrosas.
Ações estratégicas CAPES/Ministério da Defesa
O Programa de Apoio ao Ensino e à Pesquisa Científica e Tecnológica em Defesa Nacional (Pró-Defesa), é uma ação do governo brasileiro destinada a fomentar a cooperação entre instituições civis e militares para a implementação de projetos voltados ao ensino, à produção de pesquisas científicas e tecnológicas e à formação de recursos humanos qualificados na área de Defesa Nacional.
O PROCAD-Defesa estimula projetos conjuntos de pesquisa, usando recursos humanos e infraestruturas disponíveis em diferentes instituições de ensino e de ciência e tecnologia, para a produção de pesquisa científica e formação pós-graduada na área de defesa nacional. A iniciativa é uma parceria com o Ministério da Defesa.
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