Dr. Luan Pereira Diniz
Área
Ciências Biológicas II
Tese
Papel do TGF-β1 astrocitário na formação e disfunção sináptica do Sistema Nervoso Central
Orientadora
Flávia Carvalho Alcantara Gomes
Coorientadora
Luciana Ferreira Romão
Programa
Programa de Pós-Graduação em Ciências Morfológicas da UFRJ
Entrevista
É graduado com Licenciatura Plena em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Cursou mestrado (2013) e doutorado (2017) pelo Programa de Ciências Morfológicas e pós-doutorado em Neurobiologia Celular, no Instituto de Ciências Biomédicas (ICB), na mesma instituição. Sua tese ‘Papel do TGF-β1 astrocitário na formação e disfunção sináptica do Sistema Nervoso Central’ recebeu o Prêmio CAPES de Tese 2018.
De onde surgiu a ideia de fazer o doutorado sobre o tema?
No mestrado eu já havia feito uma dissertação sobre esse tema. No doutorado quis investigar como seria esse papel que eu tinha descoberto no mestrado, no modelo neurodegenerativo, como nos casos de doenças de Alzheimer e Parkinson. Este trabalho começou no mestrado com as respostas obtidas lá. Mas, para continuar, foi necessário fazer uma colaboração com outros grupos de pesquisa da própria UFRJ. Isto porque, na primeira pesquisa, a gente não trabalhou com doenças neurodegenerativas.
Esse foi o seu primeiro projeto premiado?
Não. Desde a minha iniciação científica que eu já recebo prêmios. Na minha iniciação científica eu recebi um dos principais prêmios de neurociências, que é o Juarez Aranha Ricardo, dado pela Sociedade Brasileira Neurociências e Comportamento.
Qual o impacto social do seu trabalho?
Estudamos uma doença que tem uma alta prevalência na população mundial e, segundo as expectativas da Organização Mundial de Saúde, vai ser uma doença que vai aumentar muito, com prevalência pertinente no Brasil, que tem um alto custo de vida. Uma doença que ainda não tem um diagnóstico completo e não se consegue fazer um diagnóstico precoce. Feito em momentos tardios, as terapias não funcionam. Nossa grande perspectiva é que se consiga, mais para frente, um novo método de diagnóstico precoce, tentando combater o avanço de doenças como o Alzheimer e Parkinson.
O que significa receber o Prêmio CAPES de Tese para você?
Eu fiquei surpreso. Bastante surpreso. Como é um prêmio onde concorrem universidades que apresentam bons programas de pós-graduação e existem pessoas que fazem excelentes trabalhos, inclusive no meu próprio departamento, não tem como não ficar! Foi uma boa surpresa! No mais, receber esse prêmio é um reconhecimento acadêmico e profissional, inclusive para a própria academia. É um reconhecimento muito legal! Não é em toda carreira que se tem esse reconhecimento a curto prazo.
(Brasília – Allan Silva para CCS/CAPES)
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