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PRÊMIO CAPES DE TESE
Vencedores do Grande Prêmio celebram as suas conquistas
Aconteceu nesta quinta-feira, 9, a solenidade de entrega do Grande Prêmio CAPES de Tese 2021, na sede da Fundação, em Brasília. A iniciativa consagra as melhores pesquisas de doutorado defendidas nos programas de pós-graduação do País. Esta foi a 16ª edição do Prêmio, que laureou 49 teses, em todas as áreas do conhecimento reconhecidas pela CAPES. Outras 92 teses receberam menções honrosas. A cerimônia teve transmissão ao vivo pelo canal da CAPES no YouTube.
Entre as 49 teses premiadas, três são agraciadas com o Grande Prêmio CAPES de Tese, pertencendo, cada uma, a um dos três colégios: Ciências da Vida, Humanidades, e Ciências Exatas, Tecnológicas e Multidisciplinar. Tradicionalmente, os Grandes Prêmios levam o nome de personalidades, já falecidas, que contribuíram para o desenvolvimento da ciência brasileira.
O Grande Prêmio Carlos Chagas Filho foi oferecido no âmbito do Colégio de Ciências da Vida, Agrárias, Biológicas e da Saúde. Ísis Nem de Oliveira Souza, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), foi a vencedora, com seu trabalho na área de Farmácia, Consequências neurológicas da infecção com o vírus da Zika em camundongos neonatos e adultos . “Eu acredito que a ciência brasileira tem recursos humanos extremamente capacitados para resolver os problemas de saúde pública do nosso País. Eu fico muito feliz de ter podido fazer uma contribuição de excelência para esse fim”, comemora.
Pelo Colégio de Ciências Exatas, Tecnológicas e Multidisciplinar, foi entregue o Grande Prêmio Eloisa Biasotto Mano ao trabalho de Alice Cesar Fassoni de Andrade, de Engenharias I, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Mapeamento e caracterização do sistema rio-planície da Amazônia central via sensoriamento remoto e modelagem hidráulica . “Apenas 0,2% da população brasileira tem doutorado, e na área de engenharia dos doutores apenas 26% são mulheres. Ganhar esse prêmio na área de ciências exatas é uma honra muito grande, um privilégio, um compromisso e uma responsabilidade. Espero que essa conquista possa inspirar meninas e mulheres”, enfatiza a pesquisadora.
O Grande Prêmio Oscar Niemeyer, concedido para tese do Colégio de Humanidades, foi para Felipe Freller, da Universidade de São Paulo (USP), da área de Ciência Política e Relações Internacionais. O pesquisador realizou o estudo Benjamin Constant e o problema do arbítrio: um decisionismo moderado . “Eu fico muito feliz com esse reconhecimento. A reflexão crítica das humanidades é de longo prazo. Considero central a contribuição da teoria política para a qualificação do debate o que nos permite uma compreensão mais adequada dos potenciais e dos limites que estruturam a nossa vida política contemporânea”, ressalta Felipe Freller.
Para a premiação, a CAPES levou em conta a originalidade, o caráter inovador da pesquisa e a relevância para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural e social. Os prêmios vão do apoio à participação em eventos científicos a bolsas de estudo internacionais. Por causa das restrições impostas pela pandemia da COVID-19, a solenidade teve público limitado a autoridades e aos principais vencedores, dos Grandes Prêmios e dos prêmios de parceiros. Assista à íntegra do evento .
Legenda das imagens:
Imagem 1:
Ísis Nem de Oliveira Souza (UFRJ) vencedora do Grande Prêmio Carlos Chagas Filho
(Foto: Naiara Demarco - CCS/CAPES)
Imagem 2:
Alice Cesar Fassoni de Andrade vencedora do Grande Prêmio na área de Ciências Exatas
(Foto: Divulgação)
Banner e imagem 3:
Felipe Freller vencedor do Grande Prêmio na área de Humanidade, Victor Godoy Veiga, secretário-executivo do MEC e Cláudia de Toledo presidente da CAPES
(Foto: Naiara Demarco - CCS/CAPES)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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