Universidades do RS abrem curso para educação étnico-racial e quilombola

Imagem: Imagem ilustrativa (iStock)

O curso de Extensão, Formação para Docência e Gestão para a Educação das Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola, oferecido por meio da Universidade Aberta do Brasil (UAB) está com vagas abertas em quatro instituições gaúchas. São elas: a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), a Universidade Federal do Rio Grande do SUL (UFRGS), a Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) e a Universidade Federal do Rio Grande (FURG). As aulas terão início em março de 2025.

As inscrições devem ser feitas no site https://processoseletivo.nte.ufsm.br/edital/129-selecao-alunos-etnico-racial-quilobola-2024 até o dia 10 de janeiro de 2025 com o preenchimento de todos os campos da ficha de inscrição on-line. No ato da inscrição o candidato deverá optar por uma das instituições participantes. Outras informações estão no edital no endereço https://processoseletivo.nte.ufsm.br/download/206642.

Podem participar professores e gestores da educação básica da rede pública e privada do estado do Rio Grande Sul que possuem diploma de graduação em cursos de licenciatura, em qualquer área do conhecimento, ou diploma de complementação pedagógica, equivalente à licenciatura.

Imagem: Logomarca do curso (Divulgação)

Sobre o curso

O curso, com carga horário de 120 horas, irá trabalhar a questão do letramento racial de profissionais que atuam na educação básica, contribuindo para a formação de professores e gestores de acordo com os princípios da Educação para as Relações Étnico-Raciais (ERER) e Educação Escolar Quilombola (EEQ). A formação também promove o desenvolvimento de conhecimentos, saberes e práticas pedagógicas que valorizem tradições, culturas e línguas ancestrais ligadas à presença negra e quilombola. 

O curso é composto por quatro módulos: Panorama Étnico-Racial e Quilombola Brasileiro; Culturas e territorialidades; Educação Antirracista na Prática, e Gestão Democrática para a Diversidade.  

Durante a formação, além da discussão de sistemas de avaliação e criação de projetos políticos pedagógicos, será desenvolvida uma proposta educacional antirracista que inclui atividades pedagógicas que transformem o ambiente escolar e as relações entre professores, alunos e comunidade.

A iniciativa é uma parceria da CAPES e da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação (MEC).

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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