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COMBATE A EPIDEMIAS
Unifesp usa células-tronco contra COVID-19
Conhecer a comunicação entre células de diferentes partes do corpo pode ser uma maneira de entender quais são as moléculas liberadas durante a infecção pelo novo coronavírus. O estudo pode ajudar na aplicação de uma terapia desenvolvida a partir de células-tronco. O projeto da Escola Paulista de Medicina, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), selecionado no Programa de Combate a Epidemias da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), tem o objetivo de compreender esse processo para poder enfrentar a COVID-19.
O estudo é liderado por Danilo Cândido de Almeida, pesquisador do programa de pós-graduação em Medicina (Nefrologia) e especialista em células-tronco mesenquimais. Estas são um tipo raro de células-tronco encontradas na medula óssea e conhecidas pelo alto potencial regenerativo. Ele pretende usá-las para uma terapia celular após a identificação das substâncias liberadas pelo vírus corona.
O pesquisador observa que a COVID-19 é uma doença que abrange múltiplos órgãos — há componentes vascular, pulmonar, imunológico e renal — e que a comunicação celular é importante para interpretar como as células ‘conversam’. “Utilizaremos um modelo de estudo chamado organ-on-chip , que mimetiza as interações celulares em uma plataforma de maneira semelhante ao que ocorre em vivo”, explica.
Parte das atividades são executadas no Laboratório de Investigação Vascular e Molecular da Unifesp, onde bolsistas da CAPES trabalham no projeto. É o caso de Fernanda Thomazini, que diz viver uma nova experiência sonhada desde o início dos estudos. “Sempre quis trabalhar em laboratório. Meu interesse no projeto é atuar em um novo ramo de pesquisa, com o coronavírus, e estar em um laboratório. Nele, nós cultivamos a células para fazer a análise da evolução — ou não — do vírus”, explica.
Programa Combate a Epidemias
É um conjunto de ações de apoio a projetos, pesquisas e formação de pessoal de alto nível para enfrentar a pandemia da COVID-19 e temas relacionados a endemias e epidemias, no âmbito dos programas de pós-graduação de mestrado e doutorado do País. O
Programa
está estruturado em duas dimensões: Ações Estratégicas Emergenciais Imediatas e Ações Estratégicas Emergenciais Induzidas em Áreas Específicas.
Em três editais, 109 projetos de pesquisa e formação de recursos humanos foram selecionados, com o envolvimento de mais de 1.300 pesquisadores de universidades brasileiras e estrangeiras. As propostas selecionadas vão estudar temas relacionados a Epidemias, Fármacos e Imunologia e Telemedicina e Análise de dados Médicos.
Confira no Programa de Combate a Epidemias os detalhes dos três editais:
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CAPES - Epidemias - Edital nº 09/2020
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CAPES – Fármacos e Imunologia - Edital nº 11/2020
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CAPES – Telemedicina e Análise de Dados Médicos - Edital nº 12/2020
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Confira o resultado final do Edital nº 09/2020
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Confira o resultado final do Edital nº 11/2020
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Confira o resultado final do Edital nº 12/2020
Legenda das imagens:
Imagem 1:
Danilo Cândido de Almeida, pesquisador do programa de pós-graduação em Medicina (Nefrologia) da Universidade Federal de São Paulo, coordena projeto de uso de células-tronco para terapia contra a COVID-19
(Foto: Rodolfo Muniz - CCS/CAPES)
Imagem 2:
Fernanda Thomazini é bolsista de mestrado da CAPES. Com o dinheiro, consegue concentrar esforços na dissertação e no projeto do Programa de Combate a Epidemias sem precisar recorrer a uma fonte de renda extra
(Foto: Rodolfo Muniz - CCS/CAPES)
Imagem 3:
Com o projeto, a mestranda Fernanda Thomazini, bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), tem a oportunidade de trabalhar em um laboratório, desejo antigo da pesquisadora
(Foto: Rodolfo Muniz - CCS/CAPES)
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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