UFS analisa alunos do ensino médio no pós-pandemia

Compreender como se dará a qualidade de vida dos estudantes do ensino médio no contexto de pós-pandemia. Esse é o objetivo de projeto da Universidade Federal de Sergipe (UFS) selecionado no Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) – Impactos da Pandemia .

Alice Pagan, coordenadora do projeto, afirma que o intuito é “entender quem são esses alunos e quais aspectos físicos, psicológicos, sociais e ambientais compõem o seu dia a dia”. A cientista enfatiza que a pesquisa dará especial atenção aos efeitos do isolamento social no aprendizado, nas práticas de ensino e em questões ecológicas dos entornos das escolas.

A proposta leva o título “Métodos de produção de dados sobre vulnerabilidade e qualidade de vida no pós-pandemia de COVID-19”. Interdisciplinar, a iniciativa envolve programas de pós-graduação (PPG) e pesquisadores de instituições de três regiões brasileiras. A UFS lidera os trabalhos.

Com as informações coletadas, o grupo pretende desenvolver um software para ajudar professores na produção de materiais didáticos voltados à disciplina de Projeto de Vida. A ação envolve PPG das áreas de Ensino de Ciências, da Rede Nordeste de Ensino (Renoen), que tem sede na UFS, de Psicobiologia, da Universidade de São Paulo (USP - Ribeirão Preto), e de Ciências Ambientais, da Universidade do Estado do Mato Grosso (Unemat).

A coordenadora acredita que o projeto tenha relevância em diversas frentes: científica, pelos dados a serem produzidos, tecnológica, por proporcionar a construção de um banco de dados que será alimentado automaticamente, e didática, uma vez que contribuirá para a melhoria da qualidade do ensino na educação básica brasileira. “Acreditamos, ainda, que será possível identificar através do software regiões nas quais os estudantes estejam mais vulneráveis à contaminação por síndromes respiratórias”, afirma Alice Pagan.

Sobre o programa
O PDPG – Impactos da Pandemia é o quarto edital do Programa Estratégico Emergencial de Prevenção Combate a Surtos, Endemias, Epidemias e Pandemias , que tem a finalidade de incentivar estudos sobre a prevenção e o enfrentamento à COVID-19 e outras doenças. Estão previstos investimentos de até R$25,1 milhões.

Legenda das imagens:
Imagem dentro matéria: Imagem ilustrativa (Foto: iStock/ Totojang )

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(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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