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UFPA reúne coordenadores de mestrados profissionais de todo o Brasil
Coordenadores de cursos de mestrados profissionais de universidades de todo o Brasil participaram, no dia 15 de setembro, do 4º Encontro de Coordenadores de Mestrados Profissionais realizado, pela primeira vez, na Universidade Federal do Pará (UFPA). Cerca de 80 participantes se reuniram no auditório do Instituto de Educação Matemática e Científica (IEMCI) da universidade. Em todo o país, há um total de 363 mestrados profissionais em funcionamento. Somente na região Norte, são 18 em ação. A UFPA oferta, atualmente, seis cursos nesta modalidade. Em outros estados do Norte, como em Roraima, onde há apenas um curso em funcionamento, a expectativa é de poder criar novos mestrados profissionais nas diversas áreas do conhecimento.
O tema do encontro norteou a questão dos novos desafios para a avaliação curricular dos mestrados profissionais pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Para isso, estiveram presentes na discussão a coordenadora-geral de Avaliação e Acompanhamento da Capes, Ana Maria Ferreira Leite; a presidente do Fórum Nacional de Mestrados Profissionais, Cláudia Morgado; e a vice-presidente do Fórum Nacional de Mestrados Profissionais, Tânia Fischer. A mesa de abertura teve ainda a presença do pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UFPA, Emmanuel Tourinho; e de Sérgio Moraes, organizador do evento e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Gestão de Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazônia, mestrado profissional do Núcleo de Meio Ambiente da UFPA (NUMA).
Novo modelo
A representante da Capes, Ana Maria Leite, explicou que o encontro do Fórum de Coordenadores é fundamental para o fortalecimento e para a criação de um novo modelo de avaliação para os mestrados profissionais. "É o momento em que a Capes, como agência reguladora da pós-graduação no país, une-se com a representação acadêmica para identificar os desafios e estabelecer metas para qualificação dos profissionais brasileiros", disse. A proposta é que um novo modelo de avaliação dos mestrados profissionais seja realizado por comissões e subcomissões específicas, com base em uma ficha para coleta de dados, especialmente formatada para tal. A avaliação deve levar em conta, por exemplo, a qualidade dos produtos e os trabalhos finais de cursos de mestrados profissionais.
O mestrado profissional, diferentemente do mestrado acadêmico, tem como objetivo formar um profissional para atuar de forma inovadora no mercado de trabalho e contribuir com outros setores da sociedade. Além do mestrado profissional em Gestão de Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazônia, a UFPA tem os cursos de Processos Construtivos e Saneamento Urbano e o de Engenharia Industrial, vinculados ao Instituto de Tecnologia; o de Defesa Social e Mediação de Conflitos, do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas; o de Saúde Humana na Amazônia, do Instituto de Ciências da Saúde; e o de Matemática, do Instituto de Ciências Exatas e Naturais.
Expansão
Segundo o pró-reitor Emmanuel Tourinho, a UFPA tem hoje uma política que acolhe a expansão dessa modalidade de curso, visto que ela aproxima a competência científica e tecnológica das demandas dos vários setores da sociedade. "Precisamos formar profissionais com domínio dos métodos e do conhecimento científico de ponta para atuar no mercado de trabalho não acadêmico e os mestrados profissionais cumprem um papel importante nessa direção", afirmou.
O pró-reitor destacou ainda que a UFPA tem grande satisfação em sediar o Encontro Nacional pela oportunidade que o evento oferece para a interação da universidade com outras instituições, promovendo o enriquecimento do debate sobre o papel e as características dos mestrados profissionais no Brasil e contribuindo para o seu aprimoramento.
(Com informações da Assessoria de Comunicação da UFPA)