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SAÚDE
UFMG desenvolve queijo minas probiótico
O queijo minas frescal, patrimônio dos mineiros, pode ganhar uma nova versão. Foi o que mostrou Bárbara Fernandes Cordeiro durante seu doutorado em Inovação Biofarmacêutica, oferecido pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), ao desenvolver um produto probiótico. O alimento possui potencial para tratar e prevenir a colite ulcerativa, doença inflamatória do intestino grosso.
Para a produção do queijo funcional, a bactéria probiótica L. lactis NCDO 2118 foi acrescentada ao fabrico. “A incorporação desta bactéria é que torna o alimento probiótico”, ressalta a pesquisadora. Essas bactérias são benéficas e melhoram a saúde do organismo, facilitando a digestão e a maior absorção de nutrientes, fortalecendo o sistema imunológico.
Os resultados são promissores. “Percebemos que o consumo diário do queijo melhorou o quadro inflamatório típico da colite ulcerativa”, explica Bárbara. A pesquisadora destaca que além de tratar casos graves da doença do intestino, se consumido diariamente, o queijo probiótico também previne o seu aparecimento. “Para funcionar ele precisa ser consumido todos os dias. Vimos que o seu consumo diário favorece uma microbiota mais saudável e abundante”, acrescenta.
Além de ser um alimento o funcional, o queijo minas frescal probiótico, desenvolvido na UFMG, apresenta baixo teor de lactose e sal. A pesquisa já foi patenteada e aguarda que empresas interessadas levem o produto para o mercado, alcançando as casas brasileiras.
Legenda das imagens:
Imagem 1:
Queijo minas frescal probiótioco
(Foto: Arquivo pessoal)
Banner e imagem 2:
Bárbara Fernandes Cordeiro, doutora em Inovação Biofarmacêutica
(Foto: Arquivo pessoal)
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(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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