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AMAZÔNIA LEGAL
Ufam desafia distâncias para levar saúde aos amazonenses
A participação da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) no Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) – Amazônia Legal – uma iniciativa da CAPES –, terá duas linhas principais de ação: a telessaúde e a formação e qualificação de professores. O projeto envolverá oito programas de pós-graduação. O grande desafio será fazer a travessia de longas distâncias, em sua maioria por vias fluviais, para alcançar as regiões mais longínquas do maior estado do País.
“A partir das ferramentas disponíveis em telessaúde e telemedicina, estamos criando ações concretas para salvar vidas no Amazonas. A pandemia não vai nos deter. Vamos reduzir distâncias, conhecer e trabalhar com novas populações e usar todos os instrumentos possíveis oferecidos pela tecnologia para contribuir, da melhor maneira possível, com a saúde do povo do nosso estado”, pontua a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da Ufam, Selma Baçal.
A dirigente explica que as ações em saúde mobilizarão quatro programas de pós-graduação da instituição. O primeiro é o de Imunologia Básica e Aplicada, que possui mestrado e doutorado já consolidados. Os outros três serão os de Ciências da Saúde, Ciências Farmacêuticas e o Mestrado Profissional em Cirurgia, todos em nível de mestrado.
De maneira paralela, quatro outros programas de pós-graduação da Universidade serão envolvidos em projetos e ações voltados à formação e à qualificação de professores. São cursos de História e de Geografia, ambos com doutorado e mestrado, e os de Sociedade e Cultura na Amazônia e Ensino de Ciências da Humanidade. Estes últimos com mestrados. “Nossa ideia é trabalhar com professores e educadores do nível superior, mas também com colegas da educação básica, para fortalecer e qualificar, de maneira geral, o ensino de geografia, história e humanidades em nosso estado”, completa Baçal.
PDPG Amazônia Legal
O
PDPG na Amazônia Legal
vai incentivar o desenvolvimento dos programas de pós-graduação em áreas estratégicas na região da Amazônia Legal. Serão oferecidas 488 bolsas: 130 para mestrado, 90 para doutorado e 268 para pós-doutorado. O investimento em cada projeto será de R$627,2 mil, dos quais R$200 mil são destinados ao custeio. A Amazônia Legal corresponde a 59% do território brasileiro e engloba nove estados: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
A seleção considerou como áreas estratégicas: Biotecnologia, Biodiversidade, Conservação e Recuperação Ambiental, Saúde Pública, Doenças Tropicais e Tecnologias para o Trabalho em Saúde, Combate e Prevenção Voltados ao Enfrentamento de Epidemias, Engenharias, Tecnologia de Informação e Comunicação, Clima, Energia e Recursos Hídricos, Produção Animal e Vegetal Sustentável, e Diversidade Sociocultural, Sustentabilidade e Atividades Socioeconômicas.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
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(Brasília – Redação CCS/CAPES)