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UAB oferece curso de Recursos Educacionais Abertos
Em parceria com a CAPES, alunos da Universidade Aberta do Brasil vinculados à Universidade de Brasília farão curso sobre Recursos Educacionais Abertos.
Mais de mil novos alunos da Universidade Aberta do Brasil ( UAB ) se capacitarão durante a pandemia da COVID-19. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) em parceria com a Universidade de Brasília (UnB) vai oferecer um curso sobre Recursos Educacionais Abertos ( REA ) para os alunos de licenciatura.
Com aulas à distância, os alunos estão fazendo cursos extras para complementar a formação. Os estudantes escolhem as atividades de capacitação junto com professores. Os Recursos Educacionais Abertos englobam materiais de ensino, aprendizado e pesquisa que estão sob domínio público ou licenciados de maneira aberta, permitindo que sejam utilizados ou adaptados por terceiros.
Tel Amiel, professor da Faculdade de Educação da UnB, é um dos idealizadores do curso, e ajudou na formação de Embaixadores REA no ano passado. Desta vez, alunos da UnB e cerca de 130 bolsistas da modalidade Assistência à Docência da CAPES, participarão. Eles atuam diretamente nos polos UAB e ajudam na divulgação de recursos educacionais abertos.
De acordo com Tel, o curso foi adaptado para os novos alunos da UAB: “Esse é um curso em que o aluno caminha no tempo que quiser, é autoinstrucional, tem algumas atividades avaliativas, sugestões de interação entre os próprios alunos e espaço para a criação colaborativa”. O curso será totalmente online e terá duração de 20 horas.
Com o curso de REA capacitando alunos e Assistentes à Docência, é possível melhorar o fluxo com os polos UAB, que são potenciais criadores de conteúdos abertos.
Durante quase dez anos, Mônica Eidelwein coordenou o polo UAB de Novo Hamburgo (RS) e participou da criação e desenvolvimento de várias atividades. Hoje, ela faz parte do grupo de colaboradores da Cátedra Unesco em Educação a Distância.
A professora destaca que os polos UAB também são responsáveis por produzir conteúdo, entretanto, muito material fica restrito a poucos grupos e não são compartilhados abertamente. “A ampliação da produção de recursos educacionais abertos se faz muito necessária nesses espaços, pensando nessa democratização de conhecimento e no reposicionamento desse sujeito”, completa Eidelwein.
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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