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UAB faz primeira avaliação de polos do Centro-Oeste
A Universidade Aberta do Brasil (UAB) realiza o primeiro ciclo de avaliação dos polos presenciais da região Centro-Oeste no período de 22 de junho a 10 de julho. O objetivo é fazer um levantamento sobre as condições de funcionamento das unidades.
Neste ciclo, 45 polos vão receber as equipes de avaliadores. Ao todo 25 professores e coordenadores de polos vão visitar as unidades de forma simultânea nos três estados e no Distrito Federal. O estado que conta com mais polos é Goiás, com 21, seguido de Mato Grosso do Sul, com 14, Mato Grosso, com oito, e o DF, com duas unidades.
A avaliação é anual e leva em conta três fatores: infraestrutura, na qual se observam as condições das salas, bibliotecas, laboratórios e recursos tecnológicos; pessoal, que se refere à qualificação dos recursos humanos, como bibliotecários e técnicos; e gestão, que avalia a coordenação dos pólos. Alunos e tutores também participam por meio de uma entrevista. O resultado é um relatório, que serve de base para ações de aprimoramento.
"O ciclo começou em setembro de 2008, quando foram realizadas as avaliações nas regiões Norte e Nordeste. As próximas acontecem nas regiões Sul e Sudeste ainda em 2009", explica Francisco Miranda, coordenador de infra-estrutura de polos e núcleos da Capes.
Miranda acrescenta que este ciclo traz um aprimoramento em relação ao anterior. "Os formulários são também registrados eletronicamente e ficam armazenados em um banco de dados. Desta forma, o acesso e trabalho com os dados ganha agilidade e precisão", esclarece o coordenador.
Os polos presenciais são núcleos que descentralizam o ensino e a administração dos cursos, ofertados por instituições de ensino superior. Sua implantação ocorre mediante requisição articulada entre municípios, estados ou do Distrito Federal, que se comprometem em montar e manter sua estrutura.
Criada pelo Ministério da Educação (MEC) em 2005, a Universidade Aberta do Brasil tem o objetivo de formar professores para a educação básica. A UAB não é uma instituição de ensino superior tradicional, mas uma articulação entre universidades estaduais, federais e institutos federais de educação, ciência e tecnologia (Ifets) para levar ensino superior público de qualidade aos municípios brasileiros nos quais não há cursos de formação superior, ou cujas ofertas são insuficientes para atender a todos.