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Trabalho e qualidade de vida é tema de pesquisa na UnB
Chegar ao trabalho, bater o ponto, trabalhar oito horas seguidas com intervalo de uma hora, bater o ponto novamente e sair. Esta é a rotina de trabalho que vivenciamos diariamente. No entanto, a realidade caminha para mudanças. Com a tecnologia facilitando a vida e integrando as pessoas, as empresas vão aos poucos se adaptando e oferecendo melhores ambientes para seus trabalhadores.
Elaine Rabelo Neiva, coordenadora do Programa sobre Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações – pós-graduação da Universidade de Brasília financiada pela CAPES – explica que “o programa vem desde a década de 80 na universidade. Fazia parte do grande programa da psicologia da UnB e foi desmembrado em 2006”.
Psicologia do Trabalho
Mário César é professor da linha de pesquisa que estuda as relações de qualidade de vida, prazer e sofrimento no trabalho. Ele explica que, nos últimos 15 anos, tem se dedicado a investigar a qualidade de vida no trabalho com foco nas instituições públicas. “Nós contribuímos para que as organizações consigam fazer um diagnóstico de qualidade de vida no trabalho, especialmente identificando as principais fontes de mal-estar e bem-estar no trabalho. Com base no resultado desse diagnóstico, a gente ajuda as organizações a fazer o desenho tanto de política, quanto de programa de qualidade de vida no trabalho”.
Psicologia das organizações
Gardênia Abbad, professora de psicologia das organizações, explica o objetivo dos estudos: “Identificar quais são os fatores que restringem a aprendizagem do indivíduo, contínua, ao longo da vida, e o que precisamos fazer dentro da organização para melhorar essas condições. Tanto investindo nos programas de capacitação, educacionais, quanto intervindo nos fatores restritivos, como relações de poder inadequadas, má divisão de recursos para capacitação ou mau uso de recursos públicos em programas educacionais de longa e média duração”.
Psicologia Social
Na linha de pesquisa sobre comportamento social, o foco do estudo é a compreensão sobre como o homem lida com a crença em religiões e boatos, explica Ronaldo Pilati, professor desta área da psicologia: “Os projetos versam em processos de cognição social, que é uma subárea da psicologia social. A cognição social busca entender muitos assuntos diferenciados, como a formação e elaboração de atitudes e a formação e elaboração de crenças. Como as pessoas ajudam e se preocupam com outras pessoas, como elas desenvolvem justificativas morais para os próprios comportamentos... Também interessam questões relativas a algo que a gente poderia entender como o oposto disso, como desonestidade e corrupção”.
Programa de excelência
O programa Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações tem nota 6 na avaliação da CAPES e é considerado um programa de excelência. São cerca de noventa mestrandos e doutorandos envolvidos, além de 19 professores.
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(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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