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AMAZÔNIA LEGAL
Tocantins pretende abrir novos programas de doutorado
A Universidade Federal do Tocantins (UFT) participa do Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) na Amazônia Legal com três linhas de pesquisa e cinco cursos de pós-graduação envolvidos, quatro deles com nível de mestrado e um com doutorado. A meta, entretanto, é chegar ao final do PDPG, programa desenvolvido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), com a elevação do conceito nos cursos de mestrado para o nível 4. Com isso a instituição poderá abrir quatro novos cursos de doutorado.
“O financiamento da CAPES chegou em um momento muito propício, pois ele nos permitirá atender cursos de pós-graduação com maior potencial de crescimento. Com os recursos, queremos abrir quatro novos programas de doutorado na universidade, o que irá viabilizar o desenvolvimento econômico e social da região”, explica Raphael Pimenta, pró-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Inovação da UFT, responsável pela coordenação do projeto.
Os cursos de mestrado integrantes do PDPG estão nas áreas de Ciências Florestais e Ambientais, Biotecnologia, Ciências de Alimentos e Ciências da Saúde. O curso de doutorado, um dos sete existentes na UFT, fica na área de Produção Animal Tropical. Raphael Pimenta explica que à medida em que os quatro cursos de mestrado consigam alcançar a nota 4, a UFT poderá pedir autorização para abrir cursos de doutorado. Além disso, a instituição quer que o programa de doutorado atinja o conceito 5, na CAPES.
De acordo com o pró-reitor, cada linha de pesquisa receberá um aporte financeiro de R$ 200 mil, assim como bolsas de pesquisa para mestrandos, doutorandos e pós-doutorandos. O PDPG está previsto para ser executado ao longo dos próximos quatro anos.
PDPG Amazônia Legal
O
PDPG na Amazônia Legal
vai incentivar o desenvolvimento dos programas de pós-graduação em áreas estratégicas na região da Amazônia Legal. Serão oferecidas 488 bolsas: 130 para mestrado, 90 para doutorado e 268 para pós-doutorado. O investimento em cada projeto será de R$627,2 mil, dos quais R$200 mil são destinados ao custeio. A Amazônia Legal corresponde a 59% do território brasileiro e engloba nove estados: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
A seleção considerou como áreas estratégicas: Biotecnologia, Biodiversidade, Conservação e Recuperação Ambiental, Saúde Pública, Doenças Tropicais e Tecnologias para o Trabalho em Saúde, Combate e Prevenção Voltados ao Enfrentamento de Epidemias, Engenharias, Tecnologia de Informação e Comunicação, Clima, Energia e Recursos Hídricos, Produção Animal e Vegetal Sustentável, e Diversidade Sociocultural, Sustentabilidade e Atividades Socioeconômicas.
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(Brasília – Redação CCS/CAPES)