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Terceira semana da Quadrienal 2017 avalia programas de 12 áreas
Nesta segunda-feira, 17, em Brasília, teve início a terceira semana de trabalho da Avaliação Quadrienal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Até o dia 21 de julho serão analisados os programas de 12 áreas: Astronomia e Física; Educação Física; Enfermagem; Farmácia; Geociências; Medicina I; Medicina II; Medicina III; Nutrição; Odontologia; Química; e Saúde Coletiva.
Presidente substituto da CAPES e diretor de Programas e Bolsas no País, Geraldo Nunes abriu o evento saudando os mais de 260 consultores e coordenadores de área presentes. Após a fala do presidente substituto, a diretora de Avaliação Rita Barradas Barata forneceu orientações básicas sobre o andamento dos trabalhos, enfatizando que os dados gerados pelos consultores já devem estar consistentes antes do processo de revisão final, como forma de poupar tempo e evitar dúvidas.
Rita Barradas pediu ainda especial atenção no preenchimento das fichas de avaliação, pois a Quadrienal se prolonga para além das reuniões dos consultores.
Na Avaliação Quadrienal, que teve início em 3 de julho e segue até 4 de agosto, a performance acadêmica dos programas é analisada por comissões dedicadas a cada uma das 49 áreas de avaliação. Cada semana é dedicada a um conjunto de áreas, de modo a otimizar o trabalho. Na próxima semana, a CAPES receberá avaliadores das áreas de Biodiversidade, Biotecnologia, Ciência da Computação, Ciências Ambientais, Ciências Biológicas I, Ciências Biológicas III, Ensino, Interdisciplinar, Materiais, Medicina Veterinária, Psicologia e Teologia.
Sobre a Avaliação
Iniciada em 1976, a avaliação da pós-graduação stricto sensu é um processo periódico de avaliação de todos os programas de pós-graduação stricto sensu (mestrados e doutorados) em funcionamento no país. O instrumento é fundamental para o Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG), e seus resultados têm usos diversos: estudantes se baseiam nas notas para escolher seus futuros cursos, e agências de fomento nacionais e internacionais orientam suas políticas de fomento segundo as notas atribuídas pela avaliação. Os estudos e indicadores produzidos pela avaliação são utilizados ainda na indução de políticas governamentais de apoio e crescimento da pós-graduação e no estabelecimento de uma agenda para diminuir desigualdades entre regiões do Brasil ou no âmbito das áreas do conhecimento.
(Lucas Lopes)