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Seminário sobre internacionalização da Educação Superior entre Brasil e China acontece em Pequim
Com o objetivo de promover a cooperação do ensino superior e o intercâmbio entre China e América Latina, teve início nesta segunda-feira, 26, o Seminário para o Reforço da Internacionalização do Ensino Superior: Oportunidades para o Brasil e a China.
Organizado pela China Scholarship Council (CSC) e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o encontro acontece na Universidade de Tsinghua, em Pequim. Delegados de 43 universidades chinesas e 20 universidades brasileiras participam do seminário.
O seminário tem como finalidade continuar a implementação do "Plano de Estudo na China", lançado pelo governo chinês em 2010 e do Programa Ciência sem Fronteiras, projeto do governo brasileiro. Universidades chinesas vão tentar atrair mais estudantes do Brasil para estudar na China, a fim de melhorar a compreensão mútua e à cooperação acadêmica e pesquisa científica.
Durante o encontro, as universidades chinesas e brasileiras participarão de debates e consultas. A delegação brasileira também vai visitar algumas universidades chinesas no final desta semana.
O principal objetivo do "Plano de Estudo na China" é tornar a China o destino mais popular para a educação internacional na Ásia até ao no de 2020. Instituições chinesas de ensino superior são encorajadas a fornecer programas educativos de grande qualidade e bons serviços para estudantes internacionais. Em 2020, o número de estudantes estrangeiros na China deve chegar a 500 mil.
Ciência sem Fronteiras
O programa
Ciência sem Fronteiras
é uma iniciativa do governo federal que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio de alunos de graduação e pós-graduação e da mobilidade internacional. O projeto prevê a concessão de mais de 100 mil bolsas de estudo no exterior em quatro anos.
O programa é fruto de esforço do Ministério da Educação em conjunto com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, por meio de suas instituições de fomento – Capes e CNPq –, e secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.
(com informações do China Scholarship Council)