Notícias
Seminário sobre Ciência sem Fronteiras acontece em Harvard
Teve início nesta terça-feira, 23, na Universidade Harvard no Estados Unidos, o 1º Seminário Internacional Ciência Sem Fronteiras-Cooperação Acadêmica, para estimular o intercâmbio de estudantes, professores e pesquisadores entre universidades brasileiras e instituições americanas de excelência. O evento é fruto da parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Fundação Lemann.
O seminário continua nesta quarta-feira, 24, com a participação do presidente da Capes, Jorge Guimarães, professores e representantes de 13 instituições brasileiras de excelência (ITA, USP, Unicamp, Santa Casa, IMPA, UFCG, UFRGS, UFSC, Unifesp, UFRJ, PUC-RS, FioCruz, INCA) e de seis universidades americanas (Harvard, Stanford, Columbia, Yale, Universidade de Illinois em Urbana-Champaign e Universidade da California em Los Angeles ).
Com esse 1º Seminário Internacional, a Capes e a Fundação Lemann esperam promover uma aproximação entre acadêmicos brasileiros e acadêmicos das universidades americanas que resulte em um maior intercâmbio de alunos e conhecimento entre as instituições, aproveitando as novas oportunidades abertas pelo programa Ciência Sem Fronteiras.
No encontro, os acadêmicos brasileiros poderão conhecer as oportunidades disponíveis para seus alunos e pesquisadores nos EUA. Já os americanos terão a oportunidade de assistir apresentações das escolas e departamentos das universidades brasileiras, com ênfase em temas como estrutura curricular, principais áreas de pesquisa e oportunidades de parcerias. Engenharia e Ciências Biomédicas e da Saúde foram as áreas do conhecimento priorizadas nesse primeiro encontro, por serem consideradas áreas fundamentais no programa.
Parte da programação do seminário será destinada a discussões e trocas acadêmicas mais específicas, em grupos temáticos, divididos por áreas. Visitas a laboratórios científicos da Universidade Harvard também estão previstas.
Ciência sem Fronteiras
Lançado em dezembro de 2011, o programa Ciência sem Fronteiras já concedeu cerca de 17 mil bolsas. A meta do programa é oferecer 101 mil bolsas até 2015. Serão 75 mil por parte do governo federal e o restante com ajuda da iniciativa privada. A expectativa até o fim deste ano é chegar a 20 mil bolsas, com investimento aproximado de R$ 1,12 bilhão. Os editais lançados até o momento selecionaram bolsistas para intercâmbio nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Bélgica, Holanda, Espanha, Portugal, Austrália e Coréia do Sul.
O programa promove a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileiras por meio do intercâmbio e da mobilidade internacionais de estudantes, professores e pesquisadores. A oferta de bolsas prevê as modalidades graduação-sanduíche, educação profissional e tecnológica e pós-graduação — doutorado-sanduíche, doutorado pleno e pós-doutorado.
Pelo programa, estudantes de graduação e de pós-graduação podem fazer estágio no exterior para manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, o Ciência sem Fronteiras tenta atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar, por tempo determinado, no Brasil.
( com informações da Fundação Lemann )