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INVESTIMENTO
Seminário debate programa voltado para a Amazônia Legal
Aproximar pesquisadores da Amazônia Legal e a CAPES, promover debates e, principalmente, dar espaço para a apresentação dos projetos são as finalidades do Evento de Marco Zero – Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação na Amazônia Legal (PDPG na Amazônia Legal) – Edital nº 13/2020 . A equipe técnica da Diretoria de Programas e Bolsas no País (DPB) organizou o seminário, realizado de 23 a 25 de junho.
O evento faz parte da Carta de Intenções publicada por Cláudia Queda de Toledo ao assumir a presidência da CAPES , no sentido de aproximar ainda mais a Fundação da comunidade acadêmica. Ao longo de três dias foram apresentados 67 projetos de 27 instituições de ensino e de pesquisa, financiados pela CAPES por meio do PDPG na Amazônia Legal . O Programa é caracterizado por ter áreas temáticas escolhidas pelos próprios representantes da pós-graduação dos estados envolvidos.
Zena Martins, diretora de Programas e Bolsas no País da CAPES, participou da abertura do evento e observou que o PDPG na Amazônia Legal vai direcionar investimentos para uma região que, historicamente, demanda ações para a redução de assimetrias na pós-graduação. Ela destacou as parcerias que viabilizaram a iniciativa: “É uma importante política pública, que foi concebida em parceria com o Fórum de Reitores da Região Norte da Andifes e com as instituições parceiras da Amazônia Legal.”
A seleção considerou como áreas estratégicas: Biotecnologia, Biodiversidade, Conservação e Recuperação Ambiental, Saúde Pública, Doenças Tropicais e Tecnologias para o Trabalho em Saúde, Combate e Prevenção Voltados ao Enfrentamento de Epidemias, Engenharias, Tecnologia de Informação e Comunicação, Clima, Energia e Recursos Hídricos, Produção Animal e Vegetal Sustentável, e Diversidade Sociocultural, Sustentabilidade e Atividades Socioeconômicas.
A Amazônia Legal corresponde a 59% do território brasileiro e engloba nove estados: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. “Temos dificuldades logísticas, de infraestrutura, de dispersão geográfica. Algumas situações nossas são peculiares. Então, é preciso haver investimento, fomento, métricas ajustadas para essa realidade. E o edital traz isso”, afirmou Hugo Diniz, representante dos Reitores da Região Norte no Diretório Nacional da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).
“É um programa bem robusto, que vem para desenvolver não só a pós-graduação, mas também a pesquisa da Amazônia Legal”, disse Margarida Carvalho, coordenadora da Regional Norte do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação (Foprop).
Sobre o PDPG – Amazônia Legal
O
PDPG na Amazônia Legal
incentiva o desenvolvimento dos programas de pós-graduação em áreas estratégicas na região. Serão oferecidas 488 bolsas: 130 para mestrado, 90 para doutorado e 268 para pós-doutorado. O investimento em cada projeto será de até R$627,2 mil, dos quais R$200 mil são destinados ao custeio.
Legenda das imagens:
Banner e imagem 1:
Montagem com uma imagem ilustrativa e um print da tela durante a reunião online
(Foto: iStock/Somponglekhawattana)
Imagem 2:
Hugo Diniz disse que o edital do programa levou em conta as peculiaridades regionais para poder direcionar os investimentos
(Foto: Divulgação)
Imagem 3:
Margarida Carvalho classificou o PDPG na Amazônia Legal como um "programa robusto", com 67 projetos de 27 instituições
(Foto: Divulgação)
Imagem 4: Logotipo criado para o PDPG- Amazônia Legal
(Foto: CCS/CAPES)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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