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Representantes de Instituições Comunitárias de Ensino Superior Historicamente Negras dos EUA visitam a Capes
O presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Almeida Guimarães, recebeu nesta quinta-feira, 29, no edifício-sede da agência, comitiva de representantes das Universidades e Instituições Comunitárias de Ensino Superior Historicamente Negras (HBCUs, sigla em inglês) dos Estados Unidos. No encontro, foram discutidos aspectos relacionados à cooperação internacional entre as instituições no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras (CsF) e do Programa de Licenciaturas Internacionais (PLI) , que seleciona estudantes de cursos de licenciaturas de universidades brasileiras para permanecerem até 24 meses no exterior.
Para Guimarães, o acordo trará benefícios aos bolsistas contemplados. "Os estudantes amadurecerão a língua estrangeira, terão a oportunidade de morar no campus e ainda conviverão com estudantes do mundo inteiro, podendo ficar até dois anos no exterior, no caso dos bolsistas do PLI", disse.
De acordo com os representantes do HBCUs, os bolsistas terão a oportunidade de estagiar em empresas americanas e, caso não tenham proficiência na língua, de participarem de cursos de aperfeiçoamento.
Também estiveram presentes representantes da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros e da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação (MEC).
HBCUs
As HBCUs formam um conjunto de 106 instituições públicas e particulares criadas na década de 60 do século passado para atender à comunidade negra dos Estados Unidos, mas recebem estudantes de diversas nações e etnias. A maior parte das instituições está localizada em estados e territórios norte-americanos com histórico de escravidão.
Gisele Novais