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R$2,5 milhões são investidos em reestruturação de Programas
Os R$2,5 milhões repassados pela CAPES para atender aos seis Programas de Pós-Graduação (PPGs) que funcionavam na estrutura do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), começaram a ser gastos.
Qualificadas pelo Programa de Excelência Acadêmica (PROEX), as pesquisas foram diretamente afetadas pelo incêndio que atingiu o Museu Nacional, em 2018. Logo após o acidente, uma equipe técnica da CAPES se reuniu com os coordenadores dos PPGs, para identificar as demandas prioritárias que necessitariam de investimentos.
“A CAPES acredita que, pelo menos de maneira mais emergencial, consegue dar um aporte ao reestabelecimento das atividades de pesquisa dos PPGs e minimizar os impactos do grave acidente que atingiu essa importante estrutura para a ciência brasileira”, afirmou o coordenador geral de Desenvolvimento Setorial e Institucional da CAPES, Adalberto Carvalho.
Investimentos
Os recursos foram passados diretamente aos coordenadores dos Programas de Pós-Graduação PROEX, do Museu Nacional e, conforme explicou John Comerford, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS), foram usados critérios para definir como seria investido.
“Reunimos os coordenadores dos programas beneficiados pelos recursos do aditivo da CAPES, para decidir a divisão desses recursos entre os programas, levando em conta critérios como o número de professores e alunos, o levantamento das perdas de equipamentos e estruturas prioritárias para normalizar, na medida do possível, as atividades de pesquisa e orientação”, esclareceu Comerford.
Entre as ações identificadas para o uso desses recursos está a Reestruturação da Biblioteca Francisca Keller (BFK), referência na área para o Brasil e a América Latina. Além disso, serão investidos na reestruturação dos Núcleos de Pesquisa, no apoio à pesquisa de discentes e na recomposição dos acervos e arquivos históricos dos PPGs e dos professores, que foram completamente destruídos no incêndio.
“Naturalmente, não conseguiremos recompor toda a infraestrutura de pesquisa perdida, mas temos a expectativa de fornecer a cada orientador o equipamento mínimo para continuar suas atividades”, reforça o coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas – Zoologia (PPGZoo), Alexandre Dias Pimenta.
Alexandre Pimenta concluiu agradecendo “à CAPES e toda sua equipe que, imediatamente após o incêndio, nos procurou para saber como poderia nos apoiar e que em pouquíssimo tempo conseguiu nos oferecer este aporte financeiro, fundamental para a continuidade de nosso trabalho”.
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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