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Programa Renorbio forma primeiro doutor
O programa Renorbio (Rede Nordeste de Biotecnologia), primeira proposta de porte regional formalmente submetida e aprovada pela CAPES na área de Biotecnologia, já formou o seu primeiro doutor. Na tarde da última terça-feira ocorreu, na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), a primeira defesa de tese do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia da Renorbio. O programa é coordenado pela Universidade Estadual do Ceará (UECE) e tem como instituição pernambucana como associada.
O Aluno Ralph Santos Oliveira defendeu a tese intitulada "Utilização da Revisão Sistemática com Metanálise como Metodologia de Formulário Nacional em Radiofarmácia: Formação de um Modelo de Protocolo Técnico-Científico e Referência Nacional". A orientadora do trabalho foi a professora Dra. Ana Maria dos Anjos Carneiro Leão (UFRPE).
A solenidade teve com a presença dos docentes da Universidade Estadual do Ceará José Ferreira Nunes e Paula Lenz, da pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da UFRPE, professora Antonia Sherlânea Chaves Veras, e da coordenadora do programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, professora Maria Madalena Pessoa Guerra.
Renorbio
A Rede Nordeste de Biotecnologia (Renorbio) foi concebida para estimular a produção científica e a participação do Brasil nos avanços da biociência para reduzir a fome e minimizar graves problemas de saúde pública.
Sua proposta cientifica pode caracterizada no estudo da biologia de maneira convergente, relacionando espécies biológicas, geneticamente distantes, pela funcionalidade de seus genes, partindo do pressuposto de que a utilização de tecnologias avançadas permitirá o estudo das bases moleculares que regulam as funções gênicas e os produtos da sua expressão, bem como dos mecanismos que as relacionam com a biologia do desenvolvimento de plantas, animais e microorganismos. Essa abordagem no tratamento da Biotecnologia é a mais adequada diante do cenário científico internacional.
Com foco no Nordeste, a idéia é estabelecer e estimular a massa crítica de profissionais na Região, com competência em Biotecnologia e áreas afins, para executar projetos de P&D;&I; de importância para o desenvolvimento da região. Tem no Núcleo de Pós-Graduação e na constituição de plataformas para a execução de projetos de P&D;&I;, em rede, seus principais pilares.
A visão que se descortina a partir do Programa, é que o Nordeste gradativamente consolidará núcleos de excelência em Biotecnologia, fazendo convergir sua competência no sentido da utilização plena de seus recursos. Também, a indústria de Biotecnologia no Nordeste pode ser beneficiada por uma ação de coesão, resultando em um processo de estruturação segundo padrões de competitividade global.
Histórico
A proposta de integrar o Nordeste pela Biotecnologia passou por discussões que remontam ao ano de 1998. Entretanto, o Protocolo de Cooperação celebrado por todos os Secretários de C&T; dos Estados do NE, em agosto de 2003, em Fortaleza, hipotecando total apoio ao programa Renorbio, foi a primeira medida de apoio formal que permitiu que o Renorbio pudesse se estabelecer de modo a alcançar seus objetivos e garantir que os investimentos realizados atendessem aos padrões mais elevados de desempenho para todas as suas atividades.
O programa definiu, então, uma proposta conceitual (Documento Básico) e recebeu recursos do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) para financiamento dos seus primeiros projetos de pesquisa a partir de 2004. A Portaria MCT nº 598, de 26.11.2004 (Publicada no D.O.U. de 30.11.2004, Seção I, pág. 16) criou formalmente o Renorbio e definiu sua estrutura e mecanismo de operacionalização no âmbito do MCT.