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Primeiro encontro dos bolsistas do Ciência sem Fronteiras é realizado em Los Angeles
Foi realizado, em 19 de outubro, o 1º Encontro dos Bolsistas do programa Ciência sem Fronteiras. Organizado pelo Consulado-Geral do Brasil em Los Angeles, o evento, que contou com a presença de cerca de 70 bolsistas de graduação de 14 universidades da região, foi financiado pelo Programa de Apoio a Estudantes Brasileiros (PAEB), que tem recursos do Departamento Cultural do Ministério das Relações Exteriores (MRE). O anfitrião do evento foi o cônsul-geral Bruno Bath.
Sobre o Ciência sem Fronteiras, a temática foi concentrada nos procedimentos para a realização de viagens dentro e fora do país, informações sobre normas, estágios acadêmicos e pesquisas, transferência de universidade e extensão do prazo de permanência para a realização de estágio ou turismo. Os participantes receberam material impresso contendo informações de contato do Consulado e, ao final, foi realizada uma avaliação escrita, visando o aprimoramento da participação do Consulado no apoio aos estudantes.
Durante o encontro também foram abordados temas relativos a questões consulares, como justificativa eleitoral, renovação de passaporte, o papel do Consulado e legalização de documentos escolares. Os estudantes foram orientados, ainda, acerca de tópicos referentes à assistência a brasileiros, como aspectos da legislação norte-americana, conscientização e orientações gerais em caso de necessidade de assistência policial ou judicial.
Ciência sem Fronteiras
Lançado em dezembro de 2011, o programa
Ciência sem Fronteiras
já concedeu mais de 17 mil bolsas. A meta do programa é oferecer 101 mil bolsas até 2015. Serão 75 mil por parte do governo federal e o restante com ajuda da iniciativa privada. A expectativa até o fim deste ano é chegar a 20 mil bolsas, com investimento aproximado de R$ 1,12 bilhão. Os editais lançados até o momento selecionaram bolsistas para intercâmbio nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Bélgica, Holanda, Espanha, Portugal, Austrália e Coréia do Sul.
O programa promove a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileiras por meio do intercâmbio e da mobilidade internacionais de estudantes, professores e pesquisadores. A oferta de bolsas prevê as modalidades graduação-sanduíche, educação profissional e tecnológica e pós-graduação — doutorado-sanduíche, doutorado pleno e pós-doutorado.
Pelo programa, estudantes de graduação e de pós-graduação podem fazer estágio no exterior para manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, o Ciência sem Fronteiras tenta atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar, por tempo determinado, no Brasil.
(Com informações da Divisão de Temas Educacionais, Ministério das Relações Exteriores)