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BOLSISTA EM DESTAQUE
Presidente do Foprop foi bolsista da CAPES
Charles Morphy é presidente do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação (Foprop). É graduado em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo (USP), mesma instituição em que se tornou mestre e doutor em Entomologia. A última etapa foi cumprida com bolsa da CAPES, auxílio fundamental para poder pesquisar a biodiversidade de insetos. Como representante de pró-reitores de Pós-Graduação, afirma que o foco da gestão é reduzir assimetrias e desigualdades.
Fale sobre sua pesquisa.
Fui bolsista nos quatro anos do doutorado, trabalhando com teoria da evolução e estudos de distribuição de espécies de insetos pelo país. É um trabalho que reflete o que se discute hoje. Tem uma pegada de conservação da biodiversidade. Hoje, temos visto esse apocalipse da biodiversidade e o aumento da extinção de espécies nativas, algumas ainda nem descritas. Meu trabalho lidou com isso: descrição de espécies, reconhecimento de biodiversidade e a importância disso para ações conservacionistas.
Em relação à sua gestão no Foprop, quais os principais pontos que destaca?
A presidência do Foprop nós pensamos, em nossa gestão, e nosso grupo, inicialmente com a ideia de discutir redução de assimetrias e promoção de equidades. Esse foi o centro da nossa gestão, que hoje tem mais pró-reitoras no diretório nacional do que pró-reitores — é a primeira vez que isso acontece. Nós temos uma distribuição muito interessante entre as regiões e os segmentos. Então, essa discussão sobre redução de assimetrias e promoção de equidades no nosso trabalho.
Nota da redação: A entrevista foi concedida durante o 40º Encontro Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação, que debateu assimetrias, desigualdades e complementaridades na pós-graduação.
Qual foi a importância da bolsa?
O fato de ter sido bolsista da CAPES, para mim, foi fundamental para que eu pudesse terminar o doutorado. A gente entende que a bolsa não é uma ação assistencialista. A bolsa é o salário do pesquisador. E hoje, no Brasil, os pesquisadores têm basicamente na bolsa o seu ganha-pão. Ter tido a bolsa CAPES, para mim, é um orgulho, porque hoje estou como representante do Foprop na CAPES, o tempo todo na CAPES.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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