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Presidente da Capes recebe delegação da Coreia do Sul e discute Ciência sem Fronteiras
O presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Almeida Guimarães, se reuniu na quinta-feira, 1°, com o embaixador da Coreia do Sul, Bon Woo Koo. No encontro, realizado no edifício-sede da agência, Guimarães apresentou a estrutura de funcionamento e os objetivos do programa Ciência sem Fronteiras (CsF).
"Temos muito interesse em colaborar com o programa. Nosso objetivo é ter um contato mais próximo e frequente com o Brasil", disse Woo Koo. Para Guimarães, a tradição industrial do país atrairá os estudantes. "A forte conexão com a indústria faz com que os estudantes tenham muito interesse em estudar na Coreia, razão pela qual podemos prever uma grande procura em futuros editais", respondeu Guimarães.
A possibilidade de realizar estágios durante o período no exterior também foi discutida no encontro. "Todas as áreas relacionadas à indústria de tecnologia nos despertam interesse. Quanto mais vagas, mais brasileiros se interessarão em participar", explicou Guimarães.
O grupo discutiu ainda a possibilidade de realização de parcerias em programas de mobilidade entre professores da educação básica.
Ciência sem Fronteiras
Lançado em dezembro de 2011, o programa Ciência sem Fronteiras já concedeu cerca de 17 mil bolsas. A meta do programa é oferecer 101 mil bolsas até 2015. Serão 75 mil por parte do governo federal e o restante com ajuda da iniciativa privada. A expectativa até o fim deste ano é chegar a 20 mil bolsas, com investimento aproximado de R$ 1,12 bilhão. Os editais lançados até o momento selecionaram bolsistas para intercâmbio nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Bélgica, Holanda, Espanha, Portugal, Austrália e Coréia do Sul.
O programa promove a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileiras por meio do intercâmbio e da mobilidade internacionais de estudantes, professores e pesquisadores. A oferta de bolsas prevê as modalidades graduação-sanduíche, educação profissional e tecnológica e pós-graduação — doutorado-sanduíche, doutorado pleno e pós-doutorado.
Pelo programa, estudantes de graduação e de pós-graduação podem fazer estágio no exterior para manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, o Ciência sem Fronteiras tenta atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar, por tempo determinado, no Brasil.
(Gisele Novais)