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Presidente da Capes participa de abertura do ano acadêmico do IOC/Fiocruz e assina acordo de cooperação
Pesquisadores, discentes, docentes e demais membros da comunidade acadêmica do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) participaram, no dia 7 de março, da cerimônia de Abertura do Ano Acadêmico. Na solenidade também aconteceu a abertura oficial das atividades do Centro de Estudos, a formatura dos mestres e doutores titulados em 2011 e a inauguração dos Módulos de Expansão da área de Ensino do Instituto.
O evento contou com a participação do presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Almeida Guimarães, que proferiu palestra durante a aula inaugural; do presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha; da diretora do IOC, Tania Araújo-Jorge; e da vice-diretora de Ensino, Informação e Comunicação do IOC, Helene Barbosa.
Aula Inaugural
Com o tema "Perspectivas da Capes nos próximos anos", o presidente da Capes abordou, na aula inaugural, a capacidade de produção científica brasileira. Em 2009, por exemplo, o Brasil passou a ocupar a 13ª posição no ranking de artigos publicados por países de todo o mundo, produzindo mais de 32 mil artigos e passando países como Suécia, Rússia, Holanda e Suíça. "Quando analisamos cada área separadamente, como parasitologia e medicina tropical, o Brasil torna-se o segundo com maior produção científica e está na frente de países desenvolvidos como o Reino Unido. Aumentar o investimento em educação, ciência e tecnologia é um dos objetivos da Capes para que alcancemos um patamar maior de visibilidade", concluiu.
Parceira do IOC na oferta de bolsas para os programas de pós-graduação, a Capes tem uma política indutiva, com apoio à formação de recursos humanos, a projetos de pesquisa e a programas de pós. Em 2011, foram ofertadas mais de 125 mil bolsas, correspondendo a 77% do orçamento da Capes. "Os investimentos na pós-graduação e em ciência e tecnologia têm trazido grandes benéficos para o país", completou Guimarães.
Compromisso histórico
"Trabalhar para que IOC seja uma instituição de excelência em pesquisa, ensino, tecnologia e inovação é algo que fazemos ao longo desses 111 anos. Nossa missão é formar cientistas para o Brasil", sintetizou a diretora do IOC. Ela também destacou o constante crescimento em número e em importância do ensino do instituto ao longo dos anos.
Para Paulo Gadelha, presidente da Fiocruz, algumas questões sobre o ensino precisam ser debatidas com a finalidade de evidenciar ainda mais a qualidade dos cursos de mestrado e doutorado oferecidos pelo IOC.
Novos mestres e doutores
Sobre a formatura dos 132 alunos de mestrado e doutorado do instituto, a vice-diretora de ensino, Helene Barbosa, destacou "a conquista de um novo status", com alunos que puderam realizar trocas de conhecimento e experiências entre eles e os docentes. "A maior recompensa é ver que esses jovens cientistas estão ocupando colocações de destaque na própria Fundação e em renomadas instituições do país e do exterior", concluiu Helene.
Convênios
Com o intuito de gerar conhecimentos e atenuar problemas relacionados à miséria no país, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e a Fiocruz assinaram, no mesmo dia, um convênio com objetivo de incrementar ações do Plano Brasil Sem Miséria no desenvolvimento de pesquisa, ensino, inovação e promoção da saúde. A Capes e a Fiocruz também assinaram convênio referente ao programa de indução de teses de pós-graduação que contribuam para o Brasil Sem Miséria.
IOC
Atualmente, o IOC possui seis programas de pós-graduação stricto sensu, no qual titularam, até janeiro de 2012, 1844 mestres e doutores. São oferecidos cursos de Mestrado e Doutorado em Biologia Parasitária, Medicina Tropical, Biologia Celular e Molecular, Ensino em Biociências e Saúde, Biologia Computacional e Sistemas e Biodiversidade e Saúde. O IOC conta também com quatro Programas de Pós-Graduação Lato sensu (Entomologia, Malacologia, Ciência, Arte e Cultura em Saúde e Ensino de Biociências e Saúde), além de cursos de Nível Técnico.
Desde 1908, o Instituto Oswaldo Cruz desempenha importante papel na formação de pesquisadores e recursos humanos na área das Ciências Biológicas e Biomédicas e de Educação em Saúde. Desenvolvendo pesquisa básica e novas tecnologias em seus 71 Laboratórios, constitui-se num dos principais centros nacionais de pesquisa e ensino nas mencionadas áreas.
(Com informações da Comunicação/Instituto Oswaldo Cruz)