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Prêmio CAPES de Tese registra recorde de inscrições
Também cresceu o número de doutoras agraciadas na última edição. Sudeste e Nordeste foram as regiões mais premiadas em 2019.
Mesmo em fase inicial, o 15º Prêmio CAPES de Tese já dá motivos para comemorar! Por mais um ano, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) registrou recorde de inscrições. Foram submetidas para avaliação 1.420 teses ante as 1.142 no ano passado e 228 na primeira edição, em 2006.
A iniciativa é uma parceria entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Fundação Carlos Chagas, Comissão Fulbright e o Instituto Serrapilheira. São premiadas cada uma das áreas de avaliação reconhecidas pela CAPES. O Grande Prêmio é oferecido ao melhor trabalho de cada uma das três grandes áreas do conhecimento: Ciências da Vida, Humanidades e Exatas.
“Este prêmio é um reconhecimento do grande mérito científico do trabalho acadêmico e, ao mesmo tempo, uma forma de destacar e valorizar o esforço do pesquisador no fazer ciência de qualidade”, enfatiza Benedito Aguiar, presidente da CAPES.
Os trabalhos serão avaliados por comissões responsáveis pela análise e seleção das teses, designadas por Benedito Aguiar, presidente da CAPES, e pelas instituições parceiras. Entre os critérios de seleção estão a originalidade, o caráter inovador do trabalho e sua relevância para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural e social.
A publicação do resultado dos prêmios desta edição está prevista para setembro e do Grande Prêmio para dezembro de 2020.
Prêmios
Os
autores das teses selecionadas de cada uma das áreas de avaliação receberão uma bolsa de estágio pós-doutoral em instituição nacional e seus orientadores, um prêmio para participação em evento acadêmico-científico nacional, no valor de R$ 3 mil. Dos trabalhos escolhidos para o Grande Prêmio, os orientadores receberão R$ 9 mil para participação em congresso internacional e os autores ganharão uma bolsa para estágio pós-doutoral de 12 meses em uma instituição internacional.
Também serão oferecidos prêmios adicionais pelos parceiros. A Fundação Carlos Chagas premiará as teses vencedoras nas áreas de Educação e Ensino. Cada autor receberá R$ 15 mil. Serão ainda agraciados com R$ 5 mil os quatro autores que receberem Menções Honrosas, duas em cada uma destas áreas. O Instituto Serrapilheira premiará com R$ 20 mil cada autor vencedor do Grande Prêmio nos colégios de Ciências Exatas e da Vida.
Já a Comissão Fulbright concederá uma bolsa de pós-doutorado numa universidade norte-americana, por quatro meses, no valor de US$ 16 mil para a tese que evidencie a melhor relação Brasil-Estados Unidos.
Curiosidades
Em
2019, cresceu o número de mulheres premiadas. Dentre os 49 prêmios, 22 foram entregues às doutoras, quatro a mais do que as 18 vencedoras de 2018.
Por região, o Sudeste teve 29 agraciados, seguido pelo Sul (11), Nordeste (4), Centro-Oeste (3) e Norte (2). Os estados que tiveram mais vencedores foram São Paulo (18), Rio de Janeiro (7) e Rio Grande do Sul (7).
Em relação às premiações entregues às instituições de ensino superior (IES), destacaram-se as Universidades Estaduais de São Paulo (USP), com cinco teses premiadas, e Campinas (Unicamp), com quatro, além das Federais de Santa Catarina (UFSC) e do Rio Grande do Sul (UFRGS), também com quatro pesquisas premiadas, cada uma.
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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