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Prêmio CAPES de Tese reconhece melhores pesquisadores do País
Carolina Levis, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Beatriz Schmidt, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e José Holanda da Silva, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), foram os grandes vencedores da 14ª edição do Prêmio CAPES de Tese . A premiação foi realizada nesta quinta-feira, 12, em Brasília.
A finalidade é premiar as melhores pesquisas de doutorado defendidas em 2018. Os três vencedores foram escolhidos entre as 49 teses premiadas, em todas as áreas de conhecimento, avaliadas pela CAPES. Outras 98 pesquisas participantes receberam menções honrosas. Promovido desde 2006, este ano o prêmio recebeu 1.142 inscrições, um recorde histórico.
Durante a abertura do evento, Anderson Correia, presidente da CAPES, ressaltou a importância de reconhecer e incentivar estudos de alto nível na pós-graduação e o grande momento vivido pelos pesquisadores. “Chegar até o mestrado e o doutorado, e ainda ser premiado, é uma alegria muito grande. Um dia que vai marcar a história de 49 pessoas, que sempre lembrarão que foram premiadas pela CAPES, sendo a melhor pesquisa do País na respectiva área de avaliação”.
Grande Prêmio
Os nomes dos três grandes prêmios são uma homenagem a grandes cientistas brasileiros. Oscar Sala nomeia a categoria de Ciências Exatas, Tecnológicas e Multidisciplinar, Graziela Maciel Barroso empresta seu nome ao Grande prêmio de Ciências da Vida, e Josué de Castro é o patrono da grande área de Humanidades. José Holanda da Silva foi o vencedor do prêmio Oscar Sala, orientado por Sérgio Machado Rezende, do Programa de Pós-Graduação (PPG) em Física da UFPE.
Carolina Levis, orientada por Flávia Regina Capellotto, do PPG em Biologia (Ecologia) do INPA, ganhou o prêmio Graziela Maciel Barroso. “Estou sentindo uma emoção enorme porque eu acho que é fantástico poder estar num momento desse, de celebrar as conquistas científicas. Estou vivendo um momento de celebrar todo o trabalho que já realizei ao longo de dez anos em que estou na Ciência”.
A vencedora do prêmio Josué de Castro foi Beatriz Schmidt, orientada por César Augusto Piccinini, do PPG em Psicologia da UFRGS. “Para mim é uma grande honra. Penso que é algo para coroar toda a minha trajetória acadêmica, desde o período de iniciação científica ao longo do mestrado, doutorado, doutorado-sanduíche e no período de pós-doutorado também fui bolsista CAPES. Então, para mim, é uma grande conquista receber esse prêmio”.
Eles receberam uma bolsa para realização de estágio pós-doutoral em instituição internacional por até 12 meses. O orientador de cada pesquisa receberá R$ 9 mil para participação em congresso internacional. Os três vencedores também receberam R$ 20 mil, cada. Carolina e José de Holanda foram agraciados pelo Instituto Serrapilheira, e Beatriz, pelo Instituto Ayrton Senna.
Para a seleção do Grande Prêmio foram formadas três comissões, uma em cada grande área do conhecimento, compostas por, no mínimo, três membros e lideradas pelo presidente da CAPES.
Prêmios Especiais
Na solenidade, também foram entregues os prêmios especiais. A Fundação Carlos Chagas premia com R$ 15 mil as melhores teses nas áreas de Educação e Ensino, e com R$ 5 mil, as que tiveram menções honrosas. Já a Comissão Fulbright agracia o autor da melhor tese sobre a relação Brasil-Estados Unidos com uma bolsa de pós-doutorado naquele país, no valor de US$ 16 mil.
Karina Menezes, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), ganhou na área de Educação e Luzia Voltolini, da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), foi a vencedora na área de Ensino. Thiago Lopes, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), foi o vencedor pela Comissão Fulbright. Em 2020, a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) também será um dos parceiros do Prêmio.
Vencedores por Áreas de Avaliação
Os autores das teses vencedoras de cada uma das 49 áreas de avaliação ganharam uma bolsa para estágio pós-doutoral em instituição nacional por um período de até 12 meses. Seus orientadores receberam R$ 3 mil para participar de eventos acadêmicos.
Foram premiadas 22 mulheres e 27 homens nesta edição. Destaque para a região Sudeste, com 29 agraciados, seguida do Sul (11), Nordeste (4), Centro-Oeste (3) e Norte (2). Os estados que tiveram mais vencedores foram São Paulo (18), Rio de Janeiro (7) e Rio Grande do Sul (7).
Entre as instituições de ensino superior (IES), sobressaíram-se diante das demais as universidades estaduais de São Paulo (USP), com cinco teses premiadas, e Campinas (UNICAMP), com quatro, além das federais de Santa Catarina (UFSC) e do Rio Grande do Sul (UFRGS), também com quatro pesquisas premiadas, cada uma.
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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