Português: uma segunda língua para surdos

Com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), começou nesta segunda-feira, dia 09, em Brasília, o I Congresso Internacional de Português como Segunda Língua para Surdos. O evento é promovido pela Universidade de Brasília (UnB) e será realizado em formato on-line, entre os dias 9 e 13 de novembro, com transmissão ao vivo pela UnB TV.

A abertura do Congresso foi feita por Zena Martins, titular da diretora de Programas e Bolsas no País, Ilda Ribeiro Peliz, secretária de Modalidades Especializadas de Educação do Ministério da Educação, Márcia Abrahão e Rozana Reigota Naves, reitora e diretora do Instituto de Letras da UnB, respectivamente. A proposta do Encontro é reunir pesquisadores de todo o Brasil envolvidos, direta ou indiretamente, com o ensino de Português escrito como segunda língua para estudantes surdos.

Zena Martins elogiou a realização do evento por ser uma “oportunidade importante para se que se possa discutir, sistematizar e padronizar bases curriculares que norteiem projetos pedagógicos e o planejamento das aulas de português como segunda língua em instituições básicas e de ensino superior em todo o país”.

O evento prevê, ao longo da semana, sete conferências, duas rodas de conversa, sete mesas redondas, cinco relatos de experiência pessoal de surdos com o português como segunda língua, cinco sessões de manifestações artísticas da comunidade surda, além da apresentação de duas seções de pôsteres virtuais.

PAEP
A CAPES apoia a realização do Encontro por meio do Programa de Apoio a Eventos no País ( PAEP ). O programa foi criado para ajudar na divulgação da produção científica e tecnológica, além de fortalecer a cooperação científico-acadêmica e a integração entre professores, pesquisadores e estudantes de pós-graduação. O PAEP atende a eventos de curta duração relevantes para a pós-graduação que ocorram no Brasil, com abrangência nacional ou internacional.

Em abril, a CAPES divulgou resultado do PAEP , no Edital nº 25/2019 , que selecionou 499 propostas, alocando R$14 milhões para iniciativas de caráter científico e tecnológico.

Legenda das imagem:
Professor Iury Moraes, primeiro estudante cego e surdo a se formar pela universalidade de Brasília (Foto: Naiara Demarco - CCS/CAPES)

(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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