PNPG é pauta na reunião dos Colégios das áreas de avaliação

Imagem: Grupos reúnem coordenadores das áreas e seus adjuntos para programas acadêmicos e profissionais (Ester Cruz - CGCOM/CAPES)

A apresentação do Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG) e a discussão sobre as fichas de avaliação para o período 2025-2029 compuseram as pautas das reuniões dos Colégios de Ciências da Vida, das Humanidades e das Ciências Exatas, Tecnológicas e Multidisciplinar, que aconteceram na segunda e na terça-feira, 5 e 6 de agosto, na sede da CAPES, em Brasília.

Para Antonio Gomes de Souza Filho, diretor de avaliação da CAPES, os colégios constituem um fórum importante de discussão do Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG), por congregar coordenadores das áreas, e seus adjuntos, dos programas acadêmicos e profissionais. “É a partir desse debate, no âmbito dos três Colégios, que se consolidam entendimentos norteadores dos processos relacionados à regulamentação e à avaliação dos programas de pós-graduação do País”, afirmou.

Ângelo Ricardo de Souza, coordenador da área de Educação e representante titular do Colégio das Humanidades, destacou que a presença de titulares e adjuntos traz um olhar complementar e diverso. “esse encontro é importante, inclusive, para formar novas lideranças”, complementou.

Imagem: PNPG é pauta na reunião dos Colégios das áreas de avaliação (Ester Cruz - CGCOM/CAPES)

Com relação aos assuntos debatidos, Tânia Bresolin, coordenadora da área de Farmácia e representante titular do Colégio da Vida, explicou que a discussão inicial se concentrou na aprovação de novos programas de mestrado e doutorado. Além disso, o grupo se debruçou sobre a proposta do Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG), que norteia as políticas para a pós-graduação brasileira.

A construção colaborativa do PNPG, com reuniões preparatórias em todas as unidades da Federação e uma consulta pública de âmbito nacional, foi frisada por Ivanise Maria Rizzatti, coordenadora da área de Ensino e representante titular do Colégio de Ciências Exatas, Tecnológicas e Multidisciplinar, “por fazer com que os membros da comunidade acadêmica se sentissem pertencentes ao Sistema Nacional de Pós-Graduação.” A coordenadora acredita que o colegiado deve se dedicar, também, a analisar a nova regulamentação da pós-graduação proposta pelo Conselho Nacional de Educação, “para sintetizar as ideias”.

Apresentação sobre o PNPG
Após as reuniões individuais, o grupo se reuniu no auditório da CAPES para a apresentação de Esper Abrão Cavalheiro, presidente da Comissão de Consolidação do PNPG 2025-2029, sobre o PNPG. Ao fazer a introdução da apresentação, Denise Pires de Carvalho, presidente da CAPES, falou sobre os dados indicativos da trajetória da pós-graduação. A gestora lembrou que o País ainda não alcançou o número de titulados de 2019, somando mestrado e doutorado, mas o sistema respondeu rapidamente em 2023: “nós já vimos um retorno importante do número de mestres e doutores.”

Em seguida, Cavalheiro falou sobre o trabalho da comissão, que tem como objetivo pensar a atualização do SNPG, levando em consideração tanto as demandas da comunidade científica como as de ciência, tecnologia e inovação “que estão batendo à nossa porta”. Entre as conclusões, Carvalheiro identificou ser preciso criar políticas públicas direcionadas à formação de uma pós-graduação mais inclusiva e equânime e promover a mobilidade, intra e internacional, como forma de redução das assimetrias.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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