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Pesquisa da UnB estuda células inflamatórias para tratar obesidade
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A obesidade é uma das doenças que atrai a atenção em todo o mundo. No Brasil, cerca de 20% da população é obesa e o sobrepeso atinge 54% dos brasileiros. Os dados são da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção de Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde, publicada em 2018.
O problema crescente incentiva pesquisadores a conhecerem melhor a doença para que seu enfrentamento seja mais efetivo. No Laboratório de Imunologia e Inflamação (LIMI) da Universidade de Brasília (UnB), pesquisadores estudam a relação entre a obesidade e a inflamação das moléculas.
A doutoranda Dalila Ribeiro é bolsista da CAPES pelo programa de biologia molecular da Universidade de Brasília. Ela começou a pesquisar sobre inflamação em 2013, ainda na graduação, em um projeto de iniciação científica. “Esperamos aprofundar o conhecimento nesse campo da obesidade e a partir disso definir melhores alvos para tratar a doença, quais as melhores abordagens, qual tipo de dieta realmente faz diferença. Queremos ver como as várias moléculas inflamatórias estão participando, se cada uma aumenta ou diminui a condição de obesidade”.
O interesse de Dalila pelo tema aumentou desde o início dos estudos. Para os próximos anos, o foco da pesquisadora será obesidade, inflamação e câncer de fígado.
Além das pesquisas sobre inflamação, os pesquisadores do LIMI possuem uma frente específica que estuda o vírus Zika.
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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