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PDPI ajuda a qualificar ensino de inglês no Brasil
Professora de inglês em uma escola de ensino integral em Lima Campos (MA), Glauy Aguiar foi uma das 486 pessoas selecionadas no último edital do Programa de Desenvolvimento Profissional para Professores de Língua Inglesa nos Estados Unidos (PDPI). O município, localizado a mais de 200 quilômetros de distância da capital, tem menos de 12 mil habitantes e é um dos inúmeros exemplos de cidades beneficiadas no interior do Brasil.
“A gente, principalmente do interior, não tem muita oportunidade de formação, de aperfeiçoar a língua, então a importância desse programa é imensa”, ressalta a docente. O caso é semelhante ao de Fabiano Cano, professor do Colégio Estadual Malba Tahan, em Altônia (PR). A experiência dele, inclusive, já serve como exemplo na cidade. “Eu estou abrindo os olhos também dos meus alunos, da equipe, dos professores. É palpável. Um professor lá da cidadezinha de Altônia, no Noroeste do Paraná, conseguiu. Então busque”, incentiva.
Ana Carolina Custódio, de Marilândia (ES), destaca que, em seu estado, a oferta de cursos de aprofundamento em língua inglesa é escassa. Por isso, ela acredita que a capacitação no exterior é “extremamente importante”, sobretudo para os professores que vivem e trabalham em locais afastados dos grandes centros. “Tenho altas expectativas, creio que vou aprender muito. A ansiedade está no máximo”, diz.
A interiorização do ensino de inglês de qualidade é um dos principais objetivos do programa. Na atual edição do PDPI, professores de 24 estados e do Distrito Federal farão o intercâmbio nos Estados Unidos. “Isso se deve à forma como a gente tem reelaborado os editais, tentando inserir estratégias para que a gente possa, de fato, buscar esses professores lá do interior, daquela escola que mais precisa”, pondera Izabel Pessoa, coordenadora-geral de Formação de Docentes da Educação Básica da CAPES.
PDPI
Oferecido pela CAPES em parceria com a Embaixada dos Estados Unidos e a Comissão Fulbright, o PDPI concede aos aprovados benefícios como passagem aérea, ajuda de custo, reembolso da taxa de solicitação de visto, seguro saúde, deslocamento nos EUA, alimentação, material didático, taxas escolares, alojamento em instalações do campus universitário no qual o curso será realizado, passagem aérea nacional e hospedagem para participação na orientação pré-partida.
Os professores selecionados para participar do programa embarcam para os Estados Unidos entre 28 e 30 de junho. As atividades acadêmicas serão realizadas em 14 instituições de ensino norte-americanas entre 1/7 e 9/8.
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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