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EDUCAÇÃO BÁSICA
Parfor Equidade recebe mais de 200 propostas
A CAPES recebeu 236 propostas para o Edital nº 23/2023, do Programa Nacional de Fomento à Equidade na Formação de Professores da Educação Básica (Parfor Equidade). Apresentados por instituições de ensino superior, os projetos têm por objetivo formar professores em licenciaturas específicas e pedagogos para atender redes públicas e comunitárias que ofertam educação escolar indígena, quilombola e do campo, educação especial inclusiva e educação bilíngue de surdos. Os dados foram apresentados nessa quinta-feira, 18 de janeiro, na 36ª reunião ordinária do Conselho Técnico-Científico da Educação Básica (CTC-EB).
Uma equipe de consultores ad hoc é responsável pela avaliação dos projetos. O resultado será divulgado em 15 de março de 2024. Antes mesmo da avaliação final; no entanto, os números evidenciam o potencial do Programa na indução da criação de novos cursos nas áreas do edital: 200 dos 236 projetos indicam o interesse das instituições de ensino superior nesse sentido. Ao todo, serão ofertadas duas mil vagas.
Além disso, há uma significativa diversidade de propostas, tanto em termos de cursos quanto de regiões do País. Foram apresentados projetos para educações escolar indígena (63), especial inclusiva (61), do campo (49), quilombola (37) e bilíngue de surdos (26). Quanto às regiões do País, o Nordeste apresentou cem propostas e encabeça a lista. Junto ao Norte (44) e ao Centro-Oeste (26), concentra 72% das submissões. Completam a lista o Sul (45) e o Sudeste (21).
Mercedes Bustamante, presidente da CAPES, destacou a quantidade de projetos apresentados nas diversas regiões do País. “A distribuição regional demonstra que o recorte da equidade era necessário”, disse. Já Marcia Serra Ferreira, diretora de Formação de Professores da Educação Básica da Fundação, afirmou que “o Parfor Equidade, do ponto de vista da quantidade de propostas submetidas, superou nossas expectativas”.
Sobre o Parfor Equidade
O Parfor Equidade tem por objetivo formar professores em licenciaturas específicas para atender as redes públicas de educação básica ou as redes comunitárias de formação por alternância que ofereçam educação escolar indígena, quilombola e do campo, educação especial inclusiva e na educação bilíngue de surdos. Trata-se de uma ação da CAPES e da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação (Secadi/MEC) vinculada ao Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor) e ao Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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