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AMAZÔNIA LEGAL
Pará pretende abrir programas de doutorado
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA) é uma das instituições participantes no Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) na Amazônia Legal. O projeto apresentado à CAPES prevê o desenvolvimento sustentável, econômico e social, da região a partir da gestão de empreendimentos agroalimentares.
Segundo a coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Gestão de Empreendimentos Agroalimentares, Maria Regina Sarkis Peixoto Joele, o projeto vai oferecer apoio ao setor produtivo e conta com duas linhas de pesquisa: uma na área de gestão de empreendimentos agroalimentares e outra voltada à dinâmica e manejo de agroecossistemas.
“Nós trabalhamos com associações e cooperativas. O objetivo é que o setor produtivo possa criar condições e capacidade de gerenciamento próprio. Então, nossa proposta é organizar a parte de gestão dessas cooperativas e apoiar o desenvolvimento rural sustentável com capacidade de produção de acordo com os conceitos da agroecologia”, explica Joele.
De acordo com a coordenadora, o projeto, além de formar profissionais altamente qualificados para atender as demandas locais, contribuirá para o desenvolvimento rural sustentável, com base em sistemas integrados de produção agropecuária, extrativista e agroindustrial voltados para as demandas sociais e empresariais da Amazônia. “Precisamos dar esse retorno para o segmento. Desenvolvemos cartilhas de boas práticas, cadernos técnicos, patentes de novos produtos e softwares para otimizar as produções”, conta Regina.
Atualmente, o programa conta com quatro turmas de mestrado em andamento e o curso de doutorado, já aprovado pela CAPES, aguarda a publicação da portaria do Ministério da Educação (MEC) para a sua implementação. A expectativa é de que a primeira turma de doutorandos tenha início no segundo semestre deste ano.
PDPG Amazônia Legal
O
PDPG na Amazônia Legal
vai incentivar o desenvolvimento dos programas de pós-graduação em áreas estratégicas na região da Amazônia Legal. Serão oferecidas 488 bolsas: 130 para mestrado, 90 para doutorado e 268 para pós-doutorado. O investimento em cada projeto será de R$627,2 mil, dos quais R$200 mil são destinados ao custeio. A Amazônia Legal corresponde a 59% do território brasileiro e engloba nove estados: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
A seleção considerou como áreas estratégicas: Biotecnologia, Biodiversidade, Conservação e Recuperação Ambiental, Saúde Pública, Doenças Tropicais e Tecnologias para o Trabalho em Saúde, Combate e Prevenção Voltados ao Enfrentamento de Epidemias, Engenharias, Tecnologia de Informação e Comunicação, Clima, Energia e Recursos Hídricos, Produção Animal e Vegetal Sustentável, e Diversidade Sociocultural, Sustentabilidade e Atividades Socioeconômicas.
Imagem 1: Laboratório de análises físico-químicas de alimentos do IFPA
(Foto: Arquivo pessoal)
Imagem 2:
Maria Regina Sarkis Peixoto Joele, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Gestão de Empreendimentos Agroalimentares
(Foto: Arquivo pessoal)
Imagem 3:
Laboratório de solos e plantas do IFPA
(Foto: Arquivo pessoal)
Imagem 4:
Laboratório de sementes do IFPA
(Foto: Arquivo pessoal)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
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(Brasília – Redação CCS/CAPES)