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Os desafios para a construção de uma política de educação aberta
A política de educação aberta foi tema de mesa de debate do encontro de representantes da educação e pesquisadores do Mercosul, ocorrido nesta quinta-feira (29). A reunião foi voltada à construção de propostas e políticas públicas para o avanço dos Recursos Educacionais Abertos (REA).
A pauta da segunda mesa de debates do dia, discutiu modelos e processos que tornem aplicáveis o REA na educação: redução dos custos de fornecimento de materiais de aprendizagem, melhoria na relevância do conteúdo para as necessidades individuais e a redução das barreiras para oportunidades de aprendizagem para grupos carentes foram alguns dos benefícios palestrados por Dominic Orr do Institute for the Economics of Education and Social Affairs (FiBS).
Valtencir Mendes, oficial de Projetos UNESCO, afirmou que um dos elementos essenciais para construir uma política de educação aberta é ter a participação de todos os autores que fazem parte do processo de ensino e aprendizagem: “Estamos falando desde os responsáveis dos ministérios de educação, como a associação de professores, de pais... todos os agentes que fazem parte desse processo, deveriam ser chamados para poderem criar uma política adequada de recursos abertos”.
A UNESCO está organizando para a primeira semana de 2019, em Paris, na França, a Semana da Aprendizagem Móvel. O órgão das Nações Unidas para a Educação convocou populações de diferentes países à enviarem propostas sobre o uso das tecnologias na melhoria da qualidade da educação. “Julgamos que o mais importante que temos hoje é tentar solucionar essa crise educativa mundial onde mais da metade da população de crianças e adolescentes não estão aprendendo. Elas estão nas escolas, mas não estão aprendendo. Temos que tentar solucionar isso” concluiu Valtencir.
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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