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PÓS-GRADUAÇÃO
Oficinas PNPG acontecem em estados do Norte e Nordeste
Na última quinta-feira, 14, Amazonas, Rondônia, Sergipe e Tocantins promoveram oficinas para a construção da Agenda Nacional de Formação de Recursos Humanos de Alto Nível, que comporá o Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG). Nesta fase, há o levantamento das prioridades dos estados e prospecção de inovações na pós-graduação. Os encontros têm o apoio das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAP).
Durante o encontro no Amazonas, Márcia Silva, diretora-presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do estado (Fapeam), apresentou um panorama sobre a Amazônia, destacando suas riquezas e desafios. Sobre a oficina, “ter diversas vozes e setores discutindo o mesmo tema sob perspectivas diferentes é enriquecedor”. O encontro foi conduzido por Marianna Freitas, da Diretoria de Relações Internacionais (DRI) e Maria Cristina Mesquita, da Diretoria de Formação de Professores da Educação Básica (DEB), que destacou “as contribuições referentes aos temas estratégicos para os investimentos e inovações necessárias na pós-graduação do Brasil”.
Paulo Haddad, presidente da Fundação de Amparo ao Desenvolvimento das Ações Científicas e Tecnológicas e à Pesquisa do Estado de Rondônia (Fapero), frisou a relevância “da formação de recursos humanos para desenvolver o Sistema Nacional de Pós-graduação com qualidade”. Cidades inteligentes e inovações tecnológicas para o setor agropecuário e florestal estão entre os temas mais priorizados, de acordo com Diego Carvalho, da Diretoria de Programas e Bolsas do País (DPB) da CAPES. Igor Bernardes, da mesma diretoria, também participou pela Fundação.
Alex Garcez, presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa e Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (Fapitec) destacou as ideias elencadas e os “dados levados pela CAPES, que serão importantes para o planejamento estratégico do próprio estado”. Carolina Borges, da DPB/CAPES, reforçou a relevância do diálogo com a sociedade “para que a gente possa estabelecer os temas estratégicos para os estados”. Esteve presente, também, Lorena Damasceno, da Diretoria de Formação de Professores da Educação Básica (DEB) da Fundação.
A capacidade de escutar os estados para que o PNPG reproduza a realidade de um País “onde há vários Brasis dentro do Brasil” foi enfatizada por Márcio Silveira, presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Tocantins (FAPT). Da DPB/CAPES, participaram Andrea Vieira e Poliana Monteiro. Para esta última, “o evento foi muito participativo, com grande interação e harmonia entre os grupos”.
Sobre o PNPG
O Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG) é um instrumento de planejamento de políticas públicas para o desenvolvimento do Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG). O processo de construção do novo PNPG iniciou-se com a Comissão Especial que vem se dedicando a um amplo diagnóstico e à proposição de recomendações.
Em uma segunda etapa, a CAPES avalia os subsídios dessa Comissão para construir o plano com seus componentes estratégicos e dialoga com os estados para a construção da Agenda Nacional de Formação de Recursos Humanos de Alto Nível e prospecção de inovações na pós-graduação.
Pelo cronograma, em outubro será feita uma consulta pública e, em dezembro, o documento final do Plano Nacional de Pós-Graduação 2024-2028 será encaminhado para aprovação pelo Conselho Superior da CAPES.
Legenda das imagens:
Imagem 1
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Discussões integram o Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG) em elaboração pela CAPES
(Foto: Divulgação)
Imagem 2
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Oficina PNPG em Rondônia
(Foto: Divulgação)
Imagem 3
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Oficina para a construção da Agenda Nacional de Formação de Recursos Humanos de Alto Nível em Sergipe
(Foto: Divulgação)
Imagem 4
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Márcio Silveira, presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Tocantins (FAPT)
(Foto: Divulgação)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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