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AMAZÔNIA LEGAL
Oeste do Pará busca desenvolvimento pela pós-graduação
A Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) teve projeto que envolve biotecnologia, biodiversidade e saúde selecionado no Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) na Amazônia Legal . As três áreas serão integradas a partir da pesquisa e formação de recursos humanos. Cinco programas de pós-graduação (PPGs) compõem a iniciativa da instituição paraense: Sociedade, Natureza e Desenvolvimento (doutorado), Sociedade, Ambiente e Qualidade de Vida (mestrado), Ciências da Saúde (mestrado), Biociências (mestrado) e Biodiversidade e Biotecnologia da Rede Bionorte (polo Santarém-Ufopa, doutorado).
“Nossos principais focos com o PDPG na Amazônia Legal são o aumento das notas dos PPGs e a fixação de um número maior de doutores. O objetivo é melhorar a qualidade da pesquisa na região”, explicou Lenise Vargas Flôres da Silva, pró-reitora de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação Tecnológica da Ufopa.
A proposta envolve, por um lado, pesquisa e desenvolvimento de bioprodutos amazônicos usando ferramentas biotecnológicas no apoio à agropecuária sustentável. Com isso pretende-se fortalecer o crescimento socioeconômico das comunidades do Oeste do Pará é aqui que entra a vertente da Biotecnologia. Em outro ponto, será investigado o uso sustentável da biodiversidade para melhorar a qualidade de vida na região do Oeste do Pará. Por fim, haverá o estabelecimento do PPG em Ciências da Saúde, criado em 2018 e com potencial para pesquisar doenças epidemiológicas.
Ao comentar a iniciativa da CAPES, Lenise falou sobre os programas estratégicos induzidos. “A aplicação direcionada dos recursos pode fortalecer centros frágeis. Vemos com muito bons olhos esse tipo de iniciativa, em especial um programa específico para a região amazônica, com normas ajustadas de acordo com a própria demanda”, disse. E destacou o diálogo: “O fórum de pró-reitores pôde contribuir com várias solicitações.”
Criada em 2009, a Ufopa é uma instituição de ensino superior situada fora das capitais da Região Norte. A Universidade fica em Santarém, terceira maior cidade paraense, que abriga o encontro das águas dos rios Amazonas e Tapajós. Um total de 465 alunos integra os 16 programas de pós-graduação, entre novos e avaliados com notas 3 ou 4.
PDPG Amazônia Legal
O
PDPG na Amazônia Legal
vai incentivar o desenvolvimento dos programas de pós-graduação em áreas estratégicas na região da Amazônia Legal. Serão oferecidas 488 bolsas: 130 para mestrado, 90 para doutorado e 268 para pós-doutorado. O investimento em cada projeto será de R$627,2 mil, dos quais R$200 mil são destinados ao custeio. A Amazônia Legal corresponde a 59% do território brasileiro e engloba nove estados: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
A seleção considerou como áreas estratégicas: Biotecnologia, Biodiversidade, Conservação e Recuperação Ambiental, Saúde Pública, Doenças Tropicais e Tecnologias para o Trabalho em Saúde, Combate e Prevenção Voltados ao Enfrentamento de Epidemias, Engenharias, Tecnologia de Informação e Comunicação, Clima, Energia e Recursos Hídricos, Produção Animal e Vegetal Sustentável, e Diversidade Sociocultural, Sustentabilidade e Atividades Socioeconômicas.
Legenda das imagens:
Imagem 1: Lenise Vargas Flôres da Silva, pró-reitora de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação Tecnológica da Ufopa (Foto: Arquivo pessoal)
Imagem 2: A Universidade Federal do Oeste do Pará fica em Santarém, terceira maior cidade do estado (Foto: Divulgação)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC)
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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