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Novidades na avaliação, bolsa e internacionalização
Os diretores da CAPES, Sônia Báo (Avaliação), Zena Martins (Programas e Bolsas no País) e Mauro Rabelo (Relações Internacionais), apresentaram novidades sobre o modelo de avaliação, a concessão de bolsas e a inserção do Brasil no exterior. As propostas, em fase de elaboração, foram mostradas nesta quarta-feira, 13, no Encontro Nacional de Pró-reitores de Pesquisa e Pós-Graduação (Enprop), na Universidade Estadual do Rio de Janeiro, na capital Fluminense.
Com a proposta de abarcar cinco dimensões e 16 indicadores, o novo modelo de avaliação, em fase de discussão pela CAPES e comunidade acadêmica, prevê a adoção de um modelo multidimensional para o período de 2021 e 2024. Com a implantação deste formato, passam a ser analisados os aspectos do ensino e aprendizagem, pesquisa e produção científica, internacionalização, inserção e visibilidade, inovação e transferência de conhecimento, e impacto e relevância para a sociedade. “A avaliação da CAPES não abrirá mão da formação de recursos humanos de qualidade com produção de conhecimento, seja acadêmico, profissional, presencial ou a distância”, enfatiza Sônia Báo.
Já o modelo de concessão de Bolsas no País pretende corrigir desequilíbrios no apoio a cursos semelhantes e assimetrias regionais. A proposta, em elabo-ração com a comunidade acadêmica, levará em conta critérios que vão priorizar as notas mais elevadas na avaliação, os doutorados, a localização geográfica e o porte do curso. “Enquanto esse modelo não é adotado, não está havendo contingenciamento dos recursos para o fomento e todas as bolsas ativas estão sendo pagas”, ressalta Zena Martins.
Na área de inserção no exterior, a novidade, em estudo, é a criação de um laboratório de internacionalização, com o objetivo de compartilhar experiências desenvolvidas na educação superior e contribuir com o Programa Future-se. Além disso, a CAPES e a Fulbright estão apoiando a internacionalização de instituições de ensino e pesquisa brasileiras. A iniciativa, que começou este ano, envolve, nesta primeira fase, as universidades federais do Pará e de Goiás e a estadual de Maringá (PR). “A estratégia atual é a internacionalização abrangente, que vá além da mobilidade e envolva toda a instituição e não pesquisas isoladas”, destacou Mauro Rabelo.
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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