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Ministro da Ciência e Tecnologia abre a ExpoT&C na 63ª SBPC
O ministro de estado de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, abriu, nesta segunda-feira, 11, a 19ª edição da Feira ExpoT&C, evento que integra a programação da 63ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), realizada durante toda a semana em Goiânia (GO). Acompanhado de uma comitiva do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), Mercadante visitou os estandes que apresentavam ações ligadas ao ministério. Também acompanharam o ministro o reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Edward Madureira Brasil, e a presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena Nader.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) participa da exposição e apresenta aos visitantes o Portal de Periódicos e a Capes WebTV , além de distribuir material impresso como a Revista Brasileira de Pós-Graduação ( RBPG ) e material especial dos 60 anos da agência.
CT&I no Brasil
Após visitar a ExpoT&C, Mercadante realizou, no Centro de Cultura e Eventos da UFG, a Conferência Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil. Na ocasião, o ministro ressaltou importantes ações nas quais o MCT vem trabalhando. O programa
Ciência Sem fronteira
, plano de ação que será lançado pelo governo federal, foi um deles.
O programa prevê a concessão de 75 mil bolsas de estudo até 2014 em modalidades como graduação sanduíche, doutorado sanduíche e pleno, além de ações que atraiam jovens talentos estrangeiros, bem como o retorno de talentos brasileiros que se encontram fora. "O Ciência Sem Fronteira será essencial na formação de profissionais em engenharia, área na qual a evasão é alta e o mercado carente", afirmou. O programa contará com 40 mil bolsas da Capes e 35 mil do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
O ministro citou ainda a necessidade de desconcentração da formação de mestres e doutores no país. Para Mercadante, é urgente o deslocamento do eixo da produção científica em direção às regiões Norte e Centro-Oeste. "A desconcentração tem que existir, mas deve ser realizada sem a perda da excelência do ensino. Deve ser priorizada a manutenção da qualidade", explicou.
A visibilidade da ciência pela sociedade brasileira também foi tratada pelo ministro como fator indispensável ao desenvolvimento. "O Brasileiro tem que entender a importância da ciência e tecnologia e vivê-la. Para isso, vamos divulgá-la por meio de olimpíadas de matemática, português e ciências".